BLOG - UMBANDA PARA O MUNDO

Blog voltado às informações e conceitos da Umbanda Blog criado para divulgação de tudo que diz respeito à Umbanda e aos umbandistas, crenças e cultos afins, no Brasil e no mundo.

TRIBULAÇÕES ?




TRIBULAÇÕES ? Não te prendas indefinidamente às teias afogueadas com que as tribulações da experiência humana te possam, talvez, barrar os passos;

se decorrem de conflitos em família, desaparecerão com o tempo;

se estão configuradas em prejuízo de ordem material, o trabalho te recomporá o equilíbrio econômico;

se vieram de provas, com as quais não contavas, lembra-te de que serão irresistívelmente dissipadas, na pressa das horas;

se resultam das incompreensões de certos amigos, consola-te a certeza de que semelhantes incompreensões não partem de ti;

e se procedem de sofrimento demorado, recebe-as com paciência, trabalhando e servindo sempre, nas atividades em benefício do próximo, porque, a fim de te abençoar e auxiliar, a Providência Divina, com mais facilidade, te encontrará o endereço.

EMMANUEL

Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier - Livro - Neste Instante.

A ESPIRITUALIDADE NÃO É SOMENTE RELIGIÃO







A espiritualidade não é somente religião -
Introdução

A Espiritualidade sob a ótica da Tradição de Síntese transcende a religião. Desta forma, a Unidade dos diversos saberes e fazeres remete à Convivência Pacífica, à Paz Mundial.
Palavras-chave: Tradição, Religião, Espiritualidade, Ciência, Metafísica, Convivência Pacífica

Abstract
The spirituality under the Synthesis Tradition optics exceeds the religion. In such way, the Unit of several wisdoms and practices refers to a Peaceful Coexistence, to the World-wide Peace.
Key Word: Tradition, Religion, Spirituality, Science, Metaphysics, Pacifical Conveniency


A espiritualidade não é somente religião
Introdução

A constante da Tradição de Síntese, preconizada pelas religiões afro-brasileiras, é a contínua mudança.

Esta preposição está em consonância com a Ciência que se caracteriza pela impossibilidade de uma visão única, completa e acabada a respeito dos fenômenos que estuda: Ela é provisória por definição e aí reside exatamente sua força, que consiste em sempre ser superada por novos avanços.

O mesmo, como vimos, acontece na Umbanda sempre aberta a novos conceitos, a transcender-se. A realidade para a Umbanda pelo menos neste mundo finito regido por feixes eletromagnéticos é uma marcha dialética.

Embora não dispense a luz dos conceitos ontológicos ou metafísicos, não os tem como únicos e exclusivos. Não se veja nisto ambigüidade, mas sim, Síntese onde tese e antítese são essenciais na construção da realidade.

Aproveitamos o ensejo para reafirmar, o que fazemos há décadas: a Unidade entre Ciência e Religião é fundamental na construção do novo homem que remete à Convivência Pacífica, à Convergência e a Paz Mundial.

Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Saravá


Rivas Neto (Arhapiagha) – Sacerdote Médico
Ifatosh’ogun "O sacerdote de Ifá que tem o poder de curar"

A NOVA CARA DA UMBANDA - ( REVISTA GALILEU )





A nova cara da umbanda
Plural por natureza, a religião brasileira se reinventa e conquista novos adeptos. Acompanhe essa jornada espiritual e entenda como a umbanda está ganhando o mundo
Claudio Julio Tognolli


Sentada no meio do seu ateliê, a artista plástica Joana Gatis, 30 anos, aguarda o clique da câmera. Suas mãos estão pousadas sobre a da mãe-de-santo Alice Zanin, 64, a outra "modelo" da foto ao lado. Elas não se conheciam: foram reunidas por Galileu para esta reportagem. Em meio a pedidos do fotógrafo por olhares mútuos, poses e "sorrisos serenos", Joana se emociona - tem os olhos marejados. Sente-se reconciliada com seu lado espiritual, deixado meio de lado desde que trocou Recife por São Paulo, há um ano. "Chora não, tem que sair bonita", diz Mãe Alice para a nova filha. Joana estanca o quase-choro e volta a sorrir. Clique.
Lei do passe: para abençoar Joana, Mãe Alice pediu que a artista plástica vestisse mangas compridas, seguindo a regra dos terreiros tradicionais
O retrato de Alice e Joana mostra dois lados da mesma história: a evolução da umbanda. Nos anos 1960, quando Alice começou a freqüentar terreiros, foi preciso enfrentar a desconfiança da família, o preconceito dos ex-companheiros espíritas e muitas sessões de iniciação. Hoje, uma simpatizante umbandista como Joana pode se aproximar e se afastar da religião, criar seus próprios rituais e interpretações. Quem não é da umbanda não vai julgá-la, e quem é sempre irá recebê-la com energias positivas, o suficiente para trazer lágrimas aos olhos.
Dá para manter fiéis tão... infiéis? Segundo o IBGE, a umbanda perdeu um Maracanã de adeptos na década de 1990: eram 542 mil em 1991 e 432 mil em 2000. Mas os dados são contestados. "Até hoje o catolicismo é uma máscara usada nas religiões afro-brasileiras, máscara que evidentemente as esconde também dos recenseamentos", afirma o sociólogo Reginaldo Prandi em seu livro "Segredos Guardados - Orixás na Alma Brasileira". Além disso, a década foi o auge da perseguição dos neopentecostais à umbanda.


Produto de exportação
Estatísticas à parte, o povo dos terreiros afirma que a suposta deserção é compensada com novos adeptos de todas as raças, classes, idades, crenças e até países. Uma movimentação geopolítica singularmente curiosa ora se expressa: os centros de umbanda se reproduzem com voracidade no exterior. Afinal, a vida espiritual se converteu em um grande supermercado holístico, onde cada um enche seu carrinho com elementos para o panteão pessoal. Vantagem para a umbanda, que possui atributos já tão apontados pelos estudiosos como brasileiros autócnes: cordialidade e tolerância. Vejamos o caso de Sebastião Gomes de Souza, um alagoano de 57 anos que atende pelo nome de pai-de-santo Carlos Buby (veja texto "O Pai-de-Santo que Reinventou a Umbanda"). Em 20 anos, seus templos de "umbanda moderna" chegaram aos EUA, Canadá, Portugal, Áustria, Suíça e França. A religião também chegou à Itália, ainda que de forma meio macarrônica. Segundo a antropóloga milanesa Andrea Modrone, lá não há terreiros, mas acontecem rituais particulares em residências e centros culturais. "Muitos, inclusive eu, se interessam por mandingas e feitiços, e algumas misturam orixás com outras correntes esotéricas", diz.
Mostrando que a latinidade também se ajoelha diante dos pais-de-santo, localizamos terreiros da Argentina ao México. Em Miami há um templo gerenciado por um economista venezuelano, Luis Carbonell, umbandista há 25 anos. Ele afirma que recebe 75 pessoas por noite (americanos e cubanos, na maioria) e que estão surgindo terreiros na Califórnia e em Nova York. Para Carbonell, o que atrai os novos adeptos é a possibilidade de misturar a umbanda com a sua cultura. Essa visão é confirmada por Patrícia Birman, antropóloga da Uerj: "A incorporação e interação com entidades de outras religiões é inerente à umbanda".

Misturada de nascença
Quando surgiu no Rio ao final do século 19, "a religião brasileira" já misturava teologias. Do candomblé (versão brasileira de crenças africanas) ela manteve o sincretismo religioso, os paralelos entre deuses africanos e santos católicos. Para completar, adotou rituais indígenas já presentes em muitos terreiros e explicou tudo com o espiritismo de Allan Kardec, recém-importado da França. Dessa junção afro-católico-tupi-espírita nasceu a umbanda. Para muitos, a data de nascimento é 15 de novembro de 1908, quando o médium Zélio Fernandino de Morais teria incorporado o Caboclo Sete Encruzilhadas pela primeira vez. Rejeitado pelos espíritas, que o viram como hospedeiro de uma entidade inferior, Zélio fundou a primeira casa de umbanda. A capacidade de absorver elementos como um mata-borrão resulta em um panteão que parece, sem a menor sombra de brincadeira, o bar do primeiro filme "Guerra nas Estrelas": seres de toda a galáxia religiosa em singular comunhão espiritual. É óbvio que um credo de tamanha expansão não prescinde de Jesus. Cristo é Oxalá, filho de Obatalá, o criador, e se destaca nos altares. Junto dele estão os orixás, quase sempre na imagem de santos católicos, e as entidades, espíritos que se manifestam nas giras (principal diferença para o candomblé, no qual quem desce à Terra são os orixás).


Energia no ar: noite de rito em um templo umbandista de Campinas. Pai Raimundo Medeiros (ao centro) saúda os orixás
Religião bipolar
A umbanda divide suas entidades em dois campos energéticos, direita e esquerda. Na direita estão os espíritos de luz, evoluídos, que pregam e realizam o bem. Os mais tradicionais são os caboclos, pretos-velhos e crianças, e recentemente passaram a ser incorporados baianos, boiadeiros e marinheiros. Na esquerda estão os espíritos de má biografia, que operam o "mal necessário". São os exus, pombagiras, ciganas e malandros (cujo representante mais famoso é o Zé Pilintra). O culto dos espíritos de esquerda já foi tratado como religião separada, a quimbanda, mas hoje é abertamente parte da umbanda. De qualquer forma, exus e pombagiras, confundidos com demônios, são os principais alvos dos evangélicos.
Entidades de ambos os lados pedem oferendas (nunca diga "macumba") para realizar seus serviços mágicos. Não há bem e mal nessa hora, e sim crédito com os orixás. Como resume o Pai Raimundo Medeiros: "Meu filho, você merece? Toma. Você deve? Paga".
O sociólogo Reginaldo Prandi é taxativo: "A umbanda é a crença mais dinâmica, está sempre incorporando novidades". Ele revela que alguns templos estão até adotando veleidades new age como cristais, rochas e incensos. Note-se que a umbanda não tem livro sagrado nem autoridades eclesiásticas. Se um padre seguir o Alcorão, vai se ver com o bispo, mas cada pai-de-santo manda em seu terreiro. Outro traço fundamental é a tolerância. O homossexualismo, por exemplo, não é problema em terreiro algum.

Umbanda na universidade
Em 2004 surgiu uma instituição que busca unificar e passar adiante esse quebra-cabeça. É a Faculdade de Teologia Umbandista, fundeada na Vila Alexandria, zona sul de São Paulo, e mantida pela Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, que possui vários templos espalhados pelo Brasil, sendo um no próprio câmpus. O currículo busca formar umbandistas completos, com aulas de filosofia, biologia espiritual, botânica, administração templária e até oficina de percussão. Só não se ensina a receber espíritos, já que isso é uma questão de destino kármico. Para seu diretor acadêmico, o médico Roger Soares, a missão da faculdade é "formar cidadãos que representem a umbanda na sociedade, porque a religião não acontece só dentro do templo". O esforço da ordem em formar embaixadores do credo umbandista é evidente: além de todos os professores serem voluntários, 60% dos alunos recebem bolsa para pagar a mensalidade de R$ 350. No final desse ano se forma a primeira turma, 35 bacharéis em teologia. (continua na pág. 54)
Também tem gringo estudando umbanda. Max Sandor, um guru alemão Ph.D. em matemática e engenharia, já viveu no mundo todo e desde 1999 está no Brasil, onde veio entender os segredos umbandísticos. Sandor sustenta que os códigos binários da matemática têm relações profundas com as religiões africanas. Na umbanda, estuda os pontos riscados, símbolos sagrados presentes nas vestes dos médiuns e altares dos terreiros.

Serviços mágicos
Outro que cruzou o mundo atrás de terreiros foi o fotógrafo e etnógrafo francês Pierre Verger (1902-1996). Ele chegou à Bahia em 1946. Foi iniciado no candomblé. Gostou tanto que viajou à África para conhecer os orixás na origem. Lá se tornou babalaô, um sacerdote adivinho do ifá. O ifá é um oráculo que originou o jogo de búzios brasileiro, recentemente integrado aos centros de umbanda. O detalhe: hoje interpretamos búzios no Brasil com as regras que Pierre Verger trouxe da África. Idas e vindas como essa foram detectadas em pessoa por este repórter quando cobriu a invasão dos EUA no Haiti, em 1994. Em várias favelas notava-se garrafas de Coca-Cola e estátuas de santo de ponta-cabeça. Era um ritual de "santeria", espécie de umbanda caribenha, para que as tropas dos EUA ficassem no país. "Essas misturas ocorrem em todos os países latinos com bastante intensidade", avalia o mago Antonio Carlos Benitez, ou Mabo Banthu, primo do autor da série de livros "Operação Cavalo de Tróia", J.J. Benitez. Mabo, um teólogo do vodu, vive em São Paulo, onde atende famosos e agora se vê às voltas com o estudo da umbanda.
Altar eclético: nos terreiros se encontram imagens de (sentido horário) Caboclo, Exu, Jesus/Oxalá, Preto Velho, São Jorge/Ogum e Pombagira
Outra especialista ligada à umbanda e com poderosos clientes é a médium Adelaide Scritori, que comanda a Fundação Cacique Cobra Coral, entidade umbandista que comandaria o clima. Acredite-se ou não no poder do cacique, Adelaide foi chamada pelas autoridades para domar o tempo na abertura do Pan, na noite da tragédia do vôo da TAM e até no último lançamento de foguete brasileiro.
É uma evolução dos serviços mágicos tradicionalmente prestados por pais e mães-de-santo como Alice Zanin, citada no início do texto. Mãe Alice tem uma loja e um centro de umbanda em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Lá, além de realizar giras toda segunda e sexta, atende clientes jogando búzios e cartas de tarô. E tarô é umbanda? "Mais que búzios, filho", afirma ela.


Uma idéia, várias formas
Além de prestar serviços, a umbanda pode inspirar. Que o diga a recifense Joana Gatis, a estilista e artista plástica, companheira de foto com Mãe Alice. Além de tatuagens de Iemanjá e pombagira (nos braços direito e esquerdo, respectivamente), fez quadros das duas entidades. À sua devoção, consagrou uma coleção: colocou na passarela 13 looks baseados nos orixás. "Gosto da rebeldia da pombagira, da boemia do Zé Pilintra, me identifico com eles", diz. Ansiosa por recarregar suas baterias espirituais, no dia da foto até pediu o cartão de Mãe Alice. Filho (natural) de mãe-de-santo, o jornalista Marcos Zibordi diz que o efeito da umbanda nele foi mais sociológico que religioso. "Aprendi a entender o Brasil, o brasileiro. É o lance de ver japonês no atabaque, alemão virando pai-de-santo", diz. Zibordi também admira o que chama de "permeabilidade" da religião. "Agora apareceu a mistura da umbanda com Santo Daime, o umbandaime. Incorporaram até a teoria hindu dos chakras: há banhos do pescoço para baixo, ou seja, não se lava o sétimo chakra, da cabeça."
Pai Rivas, fundador da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, diz que a umbanda é uma idéia que se manifesta de várias formas. A forma que a cineasta Martha Nowill encontrou foi montar um "terreiro caseiro". "Antes precisava de um local 'oficial', mas percebi que o essencial está na intenção." Em um quartinho perto do quarto estão orixás, elementos indianos, santos, Jesus Cristo e Nossa Senhora. "Pode parecer uma bagunça, mas garanto que eles convivem em harmonia", diz Martha. Ela admira as raízes brasileiras da umbanda e arrisca um trocadilho: "É o santo de casa que faz milagre".
Por falar em raízes brasileiras, se em alguma área da nossa cultura a umbanda se destaca, é na música popular. Basta dizer que o primeiro samba a ser gravado, "Pelo Telefone", já fazia referência a tomar amores dos outros fazendo feitiço. Ou que sem a batida dos terreiros não haveria samba. Ao longo do tempo, muitos beberam na fonte: Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes, Baden Powell, Bezerra da Silva, a lista é grande. O exemplo mais recente é o sexteto Sinhô Preto Velho, nascido num terreiro em 1998, que mescla rock e pontos de umbanda.
O PAI-DE-SANTO QUE REINVENTOU A UMBANDA
Carlos Buby transformou os rituais em cerimônias diurnas, bem organizadas e voltadas para a classe média. Seus 11 templos já atraíram milhares de fiéis no Brasil e no exterior
Pai-de-santo superstar: Pai Buby espalha seus templos pelo mundo, conquistando adeptos e admiradores
Sexta-feira, 8 horas da noite. O som dos tambores ecoa na sala. Em círculo, mulheres com saias rodadas e homens de bata batem palmas e entoam cantos que evocam orixás e Pretos Velhos. Em instantes, os médiuns teriam começado a incorporar suas entidades. A descrição seria fiel a diversos terreiros de umbanda. Nessa casa, porém, boa parte dos umbandistas é francesa. O templo de Paris é um dos 11 terreiros de umbanda espalhados por sete países (dois se localizam em São Paulo) e dirigidos por um único pai-de-santo: Carlos Buby. É assim que se apresenta o alagoano, de 57 anos, Sebastião Gomes de Souza. Em duas décadas, ele levou o Templo Guaracy do Brasil a Washington, Berkeley, Nova York, nos Estados Unidos; Quebec, no Canadá; Linhol, em Portugal; Graz, na Áustria; Genebra, na Suíça; Paris, Estrasburgo, na França. Lugares onde a religião era praticamente desconhecida. A expansão da umbanda promete ser ainda maior com a inauguração no ano que vem de filiais no México, na Espanha, na Grécia e no Peru. Enquanto no Brasil o número de umbandistas declarados decresce, os fiéis das casas de Buby não param de aumentar.
Mas o que surpreende os especialistas é a nova umbanda criada por esse pai-de-santo. "É uma reedição moderna da religião", afirma Vagner Gonçalves da Silva, antropólogo da Universidade de São Paulo. Os templos Guaracy apresentam várias novidades. A primeira delas é que são projetados e pensados para abrigar com conforto as classes média e alta. Outra inovação: normalmente, o pai-de-santo é responsável por apenas um terreiro. Carlos Buby controla uma rede no Brasil e no exterior.
Diferentemente de outros centros, no Templo Guaracy os rituais são organizados de modo circular, com cada médium em seu lugar para dar maior visibilidade ao visitante. Evita-se qualquer ação que possa chocar ou constranger, como gritos ou a incorporação de espíritos que façam o médium se arrastar pelo chão. A duração dos cultos não passa de duas horas e sempre começa no horário, em sintonia com o relógio do pai-de-santo. "Isso tudo dá segurança à pessoa", afirma Buby.
Outra distinção importante: no terreiro de Buby, o fiel não encontra exus e pombagiras. Bebidas alcoólicas não são ingeridas na frente dos freqüentadores, uma prática comum na umbanda. Boa parte dos cultos é feita à luz do sol, sempre com a presença de crianças. Também não há sacrifícios de animais.
Embora alguns pais-de-santo digam que Buby quer padronizar a religião e controlar os fiéis, seu estilo de dirigir o terreiro parece ser uma alternativa para a sobrevivência da umbanda no Brasil. A nova leitura da crença feita por esse pai-de-santo, somada à administração moderna, pode atrair novos seguidores para a religião. "No futuro, quase todos os pais-de-santo serão como ele", diz o antropólogo Vagner Gonçalves da Silva.
(Mariana Sanches, da revista Época)


Infinito particular: Martha Nowill não freqüenta terreiros, mas, como muitos umbandistas, mantém um altar dentro de casa
Incorporando o futuro
Agora que a umbanda ganhou alvará, passaporte, diploma e microfone, aonde mais ela quer chegar? Qual será o seu futuro? Rubens Saraceni, autor de 48 obras sobre umbanda, prevê que a religião vai crescer nas elites porque dá respostas múltiplas para o que as pessoas buscam, como um Google espiritual. E aí o IBGE concorda: em 2000, os umbandistas declarados tinham 7,3 anos de estudo em média, contra 5,9 do Brasil em geral. Além disso, é a fé dos que precisam ver para crer: "A umbanda preenche o vazio existencial com a manifestação física de espíritos, ao contrário de outras religiões, nas quais eles são entidades abstratas".
Há desafios a serem superados. A organização em unidades pequenas e autônomas coloca em risco a continuidade dos terreiros, que geralmente morrem com seu mestre. Nesse sentido, a Faculdade de Teologia Umbandista quebra um paradigma. Além de sintetizar várias correntes em busca de coesão e coerência, ela promove a cooperação dos templos e a idéia de um patrimônio religioso comum. Há também a profissionalização e exportação apontada por Carlos Buby, modelo que tende a ser copiado.
Só uma coisa é certa: a umbanda será sempre uma "metamorfose ambulante", como já cantava um umbandista famoso.
Vá fundo
Para ler
"Segredos Guardados - Orixás na Alma Brasileira"
, Reginaldo Prandi. Companhia das Letras. 2005
"Umbanda Sagrada - Religião, Ciência, Magia e Mistérios", Rubens Saraceni. Madras. 2006
"Entre a Cruz e a Encruzilhada", Lísias Nogueira Brandão. Edusp. 2001
Para assistir
"Santo Forte"
(1999), documentário de Eduardo Coutinho 



UMBANDA DE A A Z
Conceitos, termos e expressões para entender a religião Aruanda - Mundo espiritual, onde vivem os orixás
Candomblé - Religião formada na Bahia, no século 19, a partir de tradições africanas, que serviu de base para a umbanda. Possui variações regionais, como tambor-de-mina (MA), xangô (PE) e batuque (RS). No candomblé, os médiuns incorporam orixás
Ebó - Oferenda para convencer os orixás e entidades a interceder no plano espiritual. O nome oficial é ebó. Despachos são para exu, e macumba é considerado um termo pejorativo
Entidades - Espíritos que baixam e atendem os fiéis. As de direita (caboclos, pretos-velhos etc.) estão do lado do bem, e as de esquerda (exus, pombagiras), do lado de quem se consulta
Espiritismo - Outra matriz da umbanda, de onde vieram os conceitos de caridade e solidariedade. Explica as energias do Universo e como os espíritos vêm à Terra
Gira - Ritual em que os espíritos são incorporados. Pode ser sessão aberta ou fechada, só para membros do terreiro
Mãe-de-santo - A líder do terreiro. Sinônimos: ialorixá, madrinha, ou apenas mãe
Pai-de-santo - O líder do terreiro. Sinônimos: babalorixá, cabeça maior, padrinho, tatá
Passe - Quem foi atingido por vibrações do mal precisa tomar passe, receber vibrações vindas das mãos do médium em transe que retiram essas energias negativas
Ponto cantado - Cântico sagrado para homenagear, atrair, manter presentes e dar adeus às entidades. Também entoados em momentos especiais, como a purificação do terreiro. Os ogãs são os puxadores de pontos
Ponto riscado - Desenho formado por sinais cabalísticos, riscado com giz, para chamar a entidade ao terreiro
Quimbanda - Culto dos exus e pombagiras, espíritos polêmicos. Antes uma religião à parte, hoje integra a umbanda e é considerada fundamental para o equilíbrio de forças no Universo
Sincretismo - Em religião, a capacidade de fundir tradições. O candomblé já havia igualado santos e orixás, e a umbanda acrescentou espiritismo e pajelança. Novas agregações umbandistas incluem elementos do budismo, hinduísmo, cabala, búzios e tarô
Terreiro - O local onde acontecem os rituais da umbanda. Também pode ser chamado de canzuá, caricó, templo, tenda e casa
Zé Pilintra - Entidade das mais novas e mais populares, seria o espírito de um malandro, de terno branco e gravata vermelha. Sua inclusão mostra que a umbanda está sempre reciclando o seu panteão.


A CASA DOS ESPÍRITOS
Saiba como é um terreiro e o que acontece no ritual O terreiro é o local sagrado dos umbandistas, onde acontecem o culto aos orixás e as "giras", sessões em que os médiuns incorporam espíritos e atendem o público. Um terreiro típico tem uma "equipe" de 20 pessoas e costuma receber 100 fiéis em noite de rito, que dura de 2 a 4 horas. É um ambiente simples, sem ostentação (principalmente quando comparado a uma igreja católica ou um templo evangélico). Tudo é muito branco, iluminado e limpo. Aliás, precisa ser, para favorecer o fluxo de energia espiritual.
Toda noite de rito é precedida de um dia de muito trabalho para os sacerdotes e auxiliares. Eles têm de chegar horas antes, vestir o traje cerimonial (quase sempre branco), preparar oferendas, purificar tudo e todos com defumador. Antes, depois e principalmente durante as giras é preciso ter sob controle o estoque de velas, flores, ervas, charutos, cachimbos, doces, chás e bebidas alcoólicas, itens usados para receber as entidades.
A umbanda é uma organização descentralizada, ou seja, cada terreiro é independente para ditar suas próprias regras. Dependendo da casa, o ritual pode ser mais católico, mais espírita, mais indígena ou mais do candomblé. O altar pode ter figuras de santos, orixás, entidades ou não ter imagem alguma. Álcool, fumo e percussão, fundamental para muitos terreiros, são proibidos por outros. E é tudo umbanda, "a religião brasileira", variada como seu país. Emiliano Urbim

O TERREIRO
PORTEIRA
A entrada do templo. Quem entra é defumado e descalço, para permitir a troca de energia com o chão
COMÉRCIO
Muitos templos têm lojinhas com livros de umbanda, velas e essências, além de lanches para antes e depois do ritual
BASTIDORES
Alguns santuários possuem anexos onde o pessoal de terreiro troca de roupa e se prepara espiritualmente antes dos rituais. Em terreiros onde ocorre mais de uma gira por noite, esse anexo serve como um local de descanso onde os médiuns literalmente recarregam as energias
CONGÁ
O espaço sagrado do terreiro, onde o rito acontece (mais detalhes na página ao lado). Geralmente um salão retangular de paredes brancas. Na frente ficam médiuns e auxiliares, e atrás, o público. Na hora da incorporação, a platéia vai até os médiuns para se consultar. Em alguns locais, o piso é de chão batido ou areia
QUINTAL
Nos arredores do congá geralmente há altares individuais com imagens das entidades incorporadas. Alguns terreiros também possuem horta própria, onde são colhidas ervas usadas na defumação do templo, nas oferendas sagradas e durante o ritual
MESTRE
O pai ou mãe-de-santo é o médium principal, que comanda a ordem dos eventos e se dirige diretamente ao público. Abre e encerra o culto falando como ele mesmo, mas, durante a incorporação, assume a personalidade, a voz, os trejeitos e os acessórios da entidade que baixou nele
MÉDIUNS
Ficam na linha de frente, para atender os fiéis. Geralmente, os homens ficam à direita do mestre, e as mulheres, à esquerda. Em algumas casas, essa divisão também é feita no público. Tudo para equilibrar as energias
OGÃS
Os percussionistas que dão ritmo ao ritual, transmitindo vibrações com seus atabaques. Um cantor próximo a eles é quem puxa cada um dos "pontos cantados", em seguida entoados por todo o terreiro
CAMBONES
Coordenam o atendimento ao público e auxiliam os médiuns, fornecendo os itens necessários (charutos, bancos, colares) quando eles incorporam as entidades
CONSULTA
Você conta seu problema, e a entidade incorporada passa "o preceito", a prescrição que deve ser cumprida, muitas vezes envolvendo oferendas. Dependendo, o médium "faz o passe", ou seja, anula as suas vibrações negativas
CONSULENTES
Quem chega cedo senta, o resto precisa aguardar na fila a hora de ser atendido

AS ETAPAS DO RITUAL

AS PRINCIPAIS ENTIDADES
GALILEU NOTÍCIAS - A NOVA CARA DA UMBANDA

RITOS DE FUNDAMENTO






RITOS DE FUNDAMENTO
Nos textos postados no blog afirmamos que a Espiritualidade é inerente a todo ser humano, vivente no interior dele. Todos nós temos corpo e mente. A mente é como se fosse um iceberg. A maior porção do iceberg é submersa (inconsciente) e a menor emersa (consciente). À porção submersa associamos à Espiritualidade.
O acesso à espiritualidade pode se dar por intermédio de vários ritos das religiões afro-brasileiras (inumeráveis ritos de fundamento), que evocam, trazem o conteúdo do inconsciente decodificado e traduzido para o consciente. À guisa de exemplo, daremos um dos mais simples ritos de fundamento, deveras conhecido nas diversas religiões afro-brasileiras.
RITO DE TRANSE ANÍMICO
O uso de instrumentos de percussão, por seu caráter telúrico, predispõe às manifestações do inconsciente, favorecendo o estado anímico do indivíduo. O uso da percussão ritualística pode ser usado com finalidade terapêutica, no sentido de permitir uma catarse de tensões e traumas armazenados no inconsciente, pelo transe anímico ritualisticamente coordenado.
Além do aspecto de catarse, ou seja, de vazão de sentimentos reprimidos, desagregando cargas negativas mentais, o uso do transe anímico também pode ser usado para favorecer uma penetração no inconsciente individual (na estratificação do inconsciente superficial), coletivo e cósmico, trazendo harmonia interior e consonância com os ritmos e ciclos da natureza.
Na expectativa de mostrar como é feito um rito de transe anímico, sob os auspícios de Elegbara, do poder de Exu, é que relatamos a seguir, um roteiro de transe anímico. Esperamos assim tornar público um rito de fundamento, especialmente ligado ao elemento terra, movimentado pelos instrumentos de percussão ou Ilús.
ENREDO BÁSICO
Início
A primeira fase deste rito dura aproximadamente 30 minutos e nele serão movimentados os conteúdos do inconsciente superficial de cada um por intermédio da percussão adequada por iniciados neste mistério.
De forma simplificada, podemos compreender o inconsciente como tudo que está armazenado, sobretudo nosso passado e que não temos acesso imediato, ou por meio da vontade. Nele se encontram todas as vivências desde nossa existência como Espíritos destituídos de qualquer agregação de energia/matéria sobre si, até as experiências vividas na atual encarnação e que de uma forma ou outra influenciam-nos o comportamento. No inconsciente esta registrada nossa história, tanto seus aspectos positivos como negativos, portanto, o que somos hoje deve-se, em parte, a toda essa história acumulada no inconsciente que nos influencia, ainda que não percebamos diretamente isso.
Como os Ilús têm caráter essencialmente telúrico, e no reino dos espíritos não existe energia/matéria, mas apenas os espíritos com seus atributos de percepção, consciência, inteligência e vontade utilizaremos sons especiais ligados aos primórdios da cosmogênese que ressoam até hoje como lembrança viva da criação.
Elegbara/Exu
Desde o momento da concretização do universo temos Exu como o grande agente da magia universal e sua função na formação do universo. Como Senhor do Inconsciente, ele tem acesso as informações primevas contidas no inconsciente superficial. Os Ilús serão utilizados como veículos para conduzir o participante a uma viagem fantástica, do princípio dos tempos até as experiências pré-hominais.
Para cada uma das fases descritas a seguir, os iniciados reproduzirão sons ou toques secretos distintos, correspondentes às ditas fases e um outro iniciado narrará a odisséia dos Espíritos no plano das formas. Durante esta fase se mantém sentados e percebem as fortes impressões que terão.
Primeira fase: O big bang
Foi o momento da grande explosão que deu origem ao universo a partir da polarização e da ordenação da energia ou matéria escura. Este fenômeno foi produzido pelos denominados Exus, sob a ordenação dos Orixás com a finalidade de receber os espíritos que desceram ao reino da energia/matéria.
Segunda fase: A descida do ser espiritual
Ocorreu como uma queda vertiginosa associada à separação do inconsciente profundo do então originado inconsciente superficial, quando do primeiro contato dos Espíritos com a energia/matéria, sendo então constituídos os primeiros veículos de manifestação da consciência, originando a mente sutilíssima, sutil e densa.
Terceira fase: Direcionamento dos Espíritos aos diversos lugares siderais
Ocorreu respeitando-se as afinidades vibratórias de cada um, de acordo com o grau de obscurecimento de consciência gerado pela “descida”.
Quarta fase: Planeta terra
Teve sua formação dentro da via láctea com um fragmento desprendido do sol, que passou a gravitar ao redor do astro. Entretanto havia necessidade de estabilizar a rota da Terra em sua órbita e a lua foi criada de um fragmento da terra, passando a exercer sua força gravitacional pela polarização dos influxos solares, criando as condições propícias para o aparecimento da atmosfera terrestre. Chegam então os Espíritos cuja destinação natural os situava vibratoriamente à Terra, eram os terráqueos.
Para que pudessem estar preparados para a primeira encarnação os Senhores da Forma os conduziram pelos reinos da natureza onde foram haurindo os mecanismos básicos para seus corpos sutis. Passaram pelo reino mineral, depois pelo reino vegetal e, por fim, pelo reino animal.
Neste momento, após o rito com os Ilús ter parado na fase pré-hominal, realiza-se uma oferenda ritualística contendo elementos minerais, vegetais, e animais (reatualizar o axé), consubstanciados nos sítios sagrados da natureza. Assim realiza-se uma louvação aos senhores da natureza, invocando-se os espíritos elementares superiores, revitalizando todos os participantes.
Depois de um período de latência simbolizado pelas oferendas aos elementares, revive-se os estágios finais preparatórios da primeira encarnação, onde ocorrem os ajustes derradeiros no corpo sutil, estes estágios finais serão revividos por Ofós (palavras de poder) pronunciados conjuntamente.
Tendo experimentado os aspectos do inconsciente coletivo planetário, chegamos a segunda fase do rito onde entraremos no âmbito do consciente. Para tanto serão utilizadas técnicas especiais envolvendo os sentidos externos e internos na expectativa de aumentar a autoconsciência. Obviamente se amplificamos o contingente consciente da personalidade, provocamos uma diminuição proporcional do contingente inconsciente e, produzimos uma amplificação da consciência. O corolário deste rito de transe anímico será a transmissão do reencontro, unindo-se passado, presente e futuro, do inconsciente ao inconsciente profundo (Espiritualidade). Tal reencontro encontra-se em Poder de Exu, o Senhor dos limites, ao qual agradecemos por permitir-nos a divulgação deste rito de fundamento, apresentado de várias maneiras, nas diversas manifestações das religiões afro-brasileiras ou afro-americanas.
Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Salve, Saravá


Rivas Neto (Arhapiagha) – Sacerdote Médico
Ifatosh'ogun "O sacerdote de Ifá que tem o poder de curar"

Publicação 15

DIVULGANDO A DOUTRINA - (POR LAÉRCIO DE OXOSSI NA RBU - 29-03-10)


 
 
 
 
 
Recebi essa mensagem e gostaria que  vocês  tomassem conhecimento...
 
 
Abalo sísmico do Espiritismo para breve‏
 
A Doutrina Espírita está ganhando espaço na mídia. Podemos dizer que a partir de abril de 2010 o Espiritismo sofrerá um grande abalo sísmico, isto por conta da grande divulgação que ocorrerá na grande mídia nacional e internacional, algo que nunca aconteceu com o Consolador prometido por Jesus. Quanto a nós, estudantes desta maravilhosa Doutrina, temos que estar preparados para receber a presumida avalanche de pessoas que procurarão as casas espítias. Veja abaixo o que começará a acontecer em breves dias.


1) Dia 2 de abril - 6ª feira  - 20 horas - preces e vibração coletivas em  todos os núcleos espíritas,  lembrando nosso querido Chico Xavier, seus exemplos de amor ao próximo e  pela Paz em nosso planeta.
2) Dia 11 de abril - domingo- 9 às 12 h - em comemoração aos 100 anos de nascimento do médium Chico Xavier, haverá um evento aberto à máxima participação popular, a ser realizado em São Paulo, no Parque Ibirapuera e em diversas regiões de São Paulo, simultâneamente.
Programação - 1 hora de apresentações artisticas, palestras curtas e depoimentos ligados ao testemunho de abnegação e dedicação do querido Chico e finalização nos últimos 15 minutos com uma vibração pela paz mundial.   
Várias cidades irão também promover seus eventos,  entre elas, São Paulo, Araçatuba, Bauru, Sorocaba, Ribeirão Preto e São José dos Campos.

3) NOVELA ESPÍRITA NA GLOBO
A Doutrina Espírita será tema da próxima novela das seis na Globo. Elizabeth Jhin é autora da novela "ALÉM DA VIDA”, que terá como protagonista o ator Humberto Martins, um pai atormentado pelo espírito desencarnado do filho (Jayme Matarazzo Filho) morto em um acidente e que volta do umbral para atrapalhar a vida amorosa do pai que se apaixonará perdidamente por sua ex-namorada (Nathália Dill).
O tema será a obsessão e a lei de causa e efeito.
A novela começará a ser apresentada em abril/2010.
Tanto a autora, como os três atores principais estão estudando as obras do espírito André Luiz para poderem compor a trama e os personagens.
Uma área enorme do Projac foi reservada para ambientar o umbral. Um campo de golfe próximo ao jardim Botânico será usado para as cenas que se passarão na colônia Nosso Lar.
Segundo a autora a novela trará um diferencial; será colocada uma mulher como chefe do umbral. A atriz Joana Fomm está sendo sondada para viver um espírito maligno que comanda boa parte do umbral, para onde o rapaz será levado após a morte. Ela o incentivará a se vingar.
Qual a contribuição de uma novela da rede globo para a divulgação da Doutrina Espírita, para quem não conhece nada sobre o Espiritismo? E N O R M E !!!!!!
4) HISTÓRIA EM QUADRINHOS SOBRE REENCARNAÇÃO
Maurício de Sousa tem abordado o tema reencarnação nos quadrinhos da Turma da Mônica.
Dessa forma as crianças vão se familiarizando, naturalmente, com temas como reencarnação.
5) FILME NOSSO LAR NOS CINEMAS
Na esteira do sucesso de "Bezerra de Menezes", o novo roteiro de temática espírita deve ser o longa-metragem Nosso Lar, baseado na obra de Chico Xavier, pelo espírito André Luiz. O projeto é da Federação Espírita Brasileira (FEB) e da Cinética Filmes.
O roteiro é baseado no livro "Nosso Lar", primeiro romance trazido pelo médium mineiro Chico Xavier, da série em parceria com o espírito do médico André Luiz. Narra sua trajetória depois de desencarnar, passando pela cidade espiritual que dá nome ao livro, até retornar à Terra para rever seus familiares. Em essência, "é a história de um homem que vai aprender a amar a si e aos semelhantes - e a Deus sobre todas as coisas".
Publicado inicialmente em 1944, o livro encontra-se em sua 58ª edição e, em breve, alcançará a marca de dois milhões de exemplares vendidos.
" O público vai se sentir muito honrado de ser um adepto do Espiritismo e vai gostar de ver um filme de grande impulso para a difusãp da Doutrina Espírita" - frase de Renato Prieto, publicada na Folha Espírita de fevereiro/2010.
O filme será lançado em 2010.
Nosso Lar nos CINEMAS!!!!!
6) FILME CHICO XAVIER NOS CINEMAS
Em 02/04/2010 estreará, nos cinemas, Chico Xavier, o filme.
Sobre a vida de Chico Xavier . Produzido pela Globo Filmes e Estação da Luz;
Com direção de Daniel Filho;
Distribuído pela Columbia/Sony Pictures;
Com música de Egberto Gismonti e Olívia Byngton;
Participarão do elenco:
Nelson Xavier: Chico Xavier (1969/1975)
Ângelo Antônio:
Chico Xavier (1931/1959)
Matheus Costa:
Chico Xavier (1918/1922)
Tony Ramos:
Orlando
Christiane Torloni:
Glória
Giulia Gam:
Rita
Letícia Sabatella:
Maria
Giovanna Antonelli:
Cidália
Paulo Goulart:
Saulo Gomes
Cássia Kiss:
Iara
Cássio Gabus Mendes:
Padre Júlio Maria
Rosi Campos:
Cleide
Ana Rosa
: Carmem
Chico Xavier nos CINEMAS!!!!! !! e com esse elenco e essa direção!


7) Documentário  "AS CARTAS" -  dirigido por Cristina Grumbach

Previsto para lançamento no primeiro semestre de 2010, o filme conta a história de pessoas que receberam cartas psicografadas por Chico Xavier, principalmente mães que tiveram filhos desencarnados precocemente.
O filme mostra o cenário religioso-cultural brasileiro a partir  de contatos com o além.

* Reportagem completa sobre os filmes "Nosso Lar, Chico Xavier e As Cartas', foi publicada na Folha Espírita, pag. 8, fevereiro de 2010.

8) PROGRAMA TRANSIÇÃO NA REDE TV – CANAL ABERTO
Programa Espírita, semanal, vai ao ar todos
os domingos na REDE TV ás 15:15 horas.
Programa Espírita em CANAL ABERTO de televisão!!!! !
9) SELO COMEMORATIVO AO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE CHICO XAVIER.
A Comissão Filatélica Nacional, órgão pertencente aos Correios que analisa os motivos dos selos, aprovou o pedido de homenagear com selo comemorativo o centenário do nascimento do médium Francisco Cândido da Silva Xavier, o Chico Xavier..
Chico nasceu em 02/04/1910 na cidade de Pedro Leopoldo (MG)
A Efígie do Chico estará circulando em milhares de correspondências!
10) Quem quiser ver a história em quadrinhos completa:
http://www.monica. com.br/comics/ reencarnacao/ welcome.htm
Trailer do filme Chico Xavier:
http://www.youtube. com/watch? v=UFB9jF7s8dY
Todos os Programas Transição já exibidos:
http://www.programa transicao. tv.br/

Como pode ver, muitas coisas estão acontecendo ou acontecerão FORA do meio Espírita, por iniciativa de Espíritas ou não, mas que com certeza auxiliarão muito na divulgação do ESPIRITISMO.
Que cada um de nós, no seu possível, aproveite que o interesse da população será despertado e utilize todas as oportunidades possíveis para colaborar na divulgação da nossa querida DOUTRINA, seja promovendo eventos, preferencialmente fora das casas espíritas, para que esse público compareça com mais facilidade ou convidando amigos e parentes a participar desses eventos.
Convidando amigos a assistir uma palestra e conhecer o  Centro Espírita, indicando a leitura de um bom livro, enfim realmente aproveitando as oportunidades que aparecerem.
Lembrando que o objetivo não é tornar ninguém Espírita, mas divulgar as idéias Espíritas, respeitando as convicções religiosas de cada um. Afinal, somos todos irmãos, filhos de um mesmo Pai, independente do nome que lhe atribuímos e da religião que adotamos.
Mãos a obra! Jesus nos abençoa e protege! Um Abraço fraterno
Edson do C. E. Semeadura de Jesus, em Guarulhos (SP),