BLOG - UMBANDA PARA O MUNDO

Blog voltado às informações e conceitos da Umbanda Blog criado para divulgação de tudo que diz respeito à Umbanda e aos umbandistas, crenças e cultos afins, no Brasil e no mundo.

A LUZ HUMANA




A LUZ HUMANA
Disse-nos o Cristo: "brilhe vossa luz".(1)

Cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, atestam, conforme artigo publicado na revista científica Plos One, que o corpo humano, literalmente, brilha, especialmente, a área do cérebro (núcleo da vida mental), que emite luz visível em pequenas quantidades e que variam durante o dia. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que o organismo emite luz visível, mil vezes menos intensa do que podemos perceber a olho nu.

Na realidade, praticamente, todos os seres vivos emitem uma luz muito fraca, que pode ser um subproduto de reações bioquímicas, dizem os estudiosos. Quando algumas reações químicas exotérmicas ocorrem, a parte da energia liberada se transforma em energia luminosa. O emissor de luz se mantém frio, à temperatura do meio onde se encontra. Esse fenômeno é denominado luminescência química. Vejamos um exemplo: no Verão, na floresta, durante a noite, é possível ver um curioso inseto - o pirilampo (vaga-lume). O seu corpo irradia uma intensa luz esverdeada. Essa luminosidade não queima os dedos, se apanharmos um vaga-lume. A mancha luminosa que se encontra no dorso do pirilampo tem, praticamente, a mesma temperatura que o ar à sua volta. A propriedade de se iluminarem é encontrada, também, em outros organismos vivos, a exemplo das bactérias, dos insetos e muitos peixes, que existem a grandes profundidades, onde a luz solar não alcança. Em tempo de progresso sustentável do planeta, lamentavelmente, até agora, não foi possível construir emissores econômicos da luz, baseados nos princípios da luminescência química.
Há um grupo de pesquisadores brasileiros que conseguiu entender como determinadas enzimas podem adquirir bioluminescência, ou a emissão de luz visível por organismos vivos. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Photochemical & Photobiological Sciences, em artigo que traz informações inéditas sobre a estrutura e funções dessas enzimas luminescentes.

Sobre a luz humana, "descoberta" pelos japoneses, ela difere da radiação infravermelha (que é uma forma de luz invisível - que vem o calor do corpo). Os cientistas nipônicos trabalharam com câmeras muito sensíveis, capazes de detectar um único fóton (partícula elementar mediadora da força eletromagnética). Cinco voluntários sadios, do sexo masculino, foram colocados em frente às câmeras e em quartos, completamente, escuros. A exposição foi realizada de três em três horas, durante 20 minutos - das 10 às 22 horas - por três dias. No estudo, verificou-se o fato curioso, como dissemos acima: na região do cérebro, o brilho era mais intenso do que no resto do corpo.

Em verdade, o sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos emitem luminescência particular, e, justapondo-se ao cérebro, a mente surge como esfera de luz característica e oferece, a cada pessoa, determinado potencial de radiação. O pensamento, que é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, é tão mensurável como o fóton que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com velocidade determinada, consoante explica o Espírito André Luiz. Os cientistas Niels Bohr, Max Planck e Albert Einstein erigiram novas e grandiosas concepções de irradiação da luz. O veículo carnal, a partir desses três expoentes da ciência, não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência, ou seja, cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria.
O tema nos remete a refletir sobre a aura humana que tem sido investigada, há muito tempo, por médicos, cientistas e investigadores psíquicos. No século XIX, o Barão Von Reichenback, químico austríaco, revelou pesquisas que o fizeram verificar a realidade da emanação de energia [que poderia ser chamada aura ou od], pelos ímãs, pelos cristais e pelos seres humanos.

À época, o médico e cientista norte-americano, James Rhodes Buchanan, descobriu que havia emanação pelo corpo humano, através das mãos e condicionada pela mente, de uma aura nérvica e que todo o objecto que pegassem, de qualquer época, mesmo a mais remota, poderia ser, nele, identificada e interpretada. Tal fenômeno denominou-se de Psicometria. Em 1852, o médico inglês, Benjamin Richardson, proclamou a existência daquela atmosfera nérvica e que se irradiava à volta do corpo humano.

Collongues, psiquista francês, inventou o Dinamoscópio, aparelho que se destinava a provar a existência de irradiações pelo corpo humano vivo em contraposição ao fenômeno do estado não vibratório da morte. Em 1872, criou o Bioscópio para provar a existência de uma irradiação vital pelo corpo humano. O Conde Albert de Rochas, de 1887 a 1896, publicou, em duas obras, o resultado de suas pesquisas, a que chamou "Exteriorização da sensibilidade e exteriorização da motricidade, pelo corpo do ser humano" (1891 - O Fluido dos Magnetizadores; 1895 - A Exteriorização da Motricidade).

"A. Fanny", físico suíço, deu, à irradiação em volta do corpo humano, o nome de Anthroproeux (do grego anthro - homem e phlus - fluir, emanar), isto é, emanação humana; Sydney Alrutz, médico sueco, comprovou a realidade da irradiação de fluido magnético pelo ser humano, principalmente, através das extermidades digitais. Semion e Valentina Kirlian, casal de cientistas da antiga União Soviética, por volta do ano 1939, idealizaram um aparelho para fotografar a irradiação da energia vital, expandida pelo ser humano - A Bioenergia - método que depois estendeu aos animais e vegetais, conhecido como Efeito Kirlian. No entanto, só em 1974 foi reconhecido seu invento e autorizada a patente pelo Presidium do Soviete Supremo."(4)

Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, revestem-se de um "halo energético" que lhes corresponde à natureza. É irradiação provinda da vitalidade dos tecidos vivos, tanto vegetais quanto animais.

Este fato pode ser comprovado, cientificamente, pelos processos Kirlian, onde experiências realizadas, demonstram que a aura envolve corpos celulares de vegetais e animais, e que esta irradiação está diretamente ligada à atividade celular, forte e radiante em uma folha viva, por exemplo, e enfraquece e definha à medida que a atividade celular desta reduz.

Tendo como fonte as teses do Espírito André Luiz, cientificamos que, no homem, semelhante irradiação surge, profundamente, enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, modelam-lhe, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.

Na Aura humana, há determinada conjugação de forças físico-químicas e mentais peculiar a cada indivíduo, assemelhando a espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas idéias se evidenciam, plasmando telas vivas.

Chamemos de fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos e que atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.

Pelo exposto, observamos que cada um de nós exterioriza o próprio reflexo nos contatos do pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais. Por essa razão, os Espíritos, facilmente, identificam os valores da individualidade humana pelas irradiações luminosas que emitem, emanações essas que, invariavelmente, têm relação direta com a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter claramente perceptíveis, através da aura que carregamos ao nosso redor.

Jorge Hessen (Umbanda Online)

JOGO DE BÚZIOS






O jogo de búzios é fantástico

Os búzios são sacralizados, energizados, através de uma cerimônia específica, chamada "dar de comer aos búzios", e que implica em diversas oferendas,tais como ervas especificas, a união do mineral e não poderia deixar de ter rezas. O importante, alem de formação, concentração e entendimento é o autocontrole das emoções.
O jogo dos búzios, que são um tipo de conchas do mar, é o modo pelo qual os homens e orixás podem se comunicar. Vindos do imenso e misterioso mar, das águas que percorrem todo o mundo, na forma de rios, chuvas, orvalho, nuvens os búzios trazem consigo os segredos das águas, do céu e da terra e a energia de tudo que existe. Essa na verdade se trata de mais uma ritualistica Sagrada que se transformou em oraculo, pela combinação perfeita dos elementos.

Apenas os búzios que passam por esta cerimônia são aceitos como interlocutores dos orixás e de Ifá.

O jogo de búzios e a possibilidade da visão do sacerdote ou sacerdotisa estão diretamente ligados ao axé equilibrado e pleno e à sensibilidade e atitude correta de cada pai ou mãe-de-santo. É seu axé, sua intuição e muito principalmente, seu conhecimento dos múltiplos mitos, que permitem interpretar as quedas dos búzios. É preciso além de dom, muito treinamento.

No caso do jogo por odus (destinos pessoais), é preciso conhecer os longos poemas de Ifá, que estabelecem o contexto representado por cada queda. O jogo de búzios é feito jogando-se 16 búzios e considerando-se os que caem abertos e os que caem fechados. E também entende de arquetipos e caracteristicas de todos os orixas.
Jogar os búzios é conversar com Ifá Orunmilá e os orixás. Para isso, é preciso que os caminhos entre o ayê (terra) e orum (mundo dos orixás) estejam em comunicação. Portanto, como se pode ver no mito de Exu, este precisa ser chamado, pois ele é o movimento,a ação, a comunicação, também conhecido como ojixé ebó "aquele que leva todas as oferendas" ou até mesmo Exu Ihoin daa pupo "exu transportador de noticias boas". E é necessário, ainda, fazer uma oração saudando os orixás e os antepassados de quem se herdou o jogo (os que transmitiram o conhecimento de geração em geração - conhecimento é axé, também - até o presente).
O jogo é feito numa peneira ou sobre uma toalha onde se colocam brajás (grossos colares de contas, feitos em gomos, que representam a senioridade, no candomblé) em forma de círculo, que circunscreve o campo de jogo. Mãe Preta lança os buzios em cima do Opon Ifá, (uma espécie de bandeja redonda, feita de madeira ,representativa de Ifá-Orunmilá). A peneira é importante porque, sendo circular, constitui uma representação plana de orum/aye (céu e terra, respectivamente) servindo como orientação para as interpretações. O sucesso do uso do oraculo dependerá da sensibilidade e preparo do sacerdote.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

UMBANDA DENTRO DO CODITIDIANO





UMBANDA DENTRO DO COTIDIANO

Como sempre dizemos:

Ser umbandista dentro do terreiro é fácil, mas e fora dele?! Seguramente
isso não é nada fácil.

Como toda religião a Umbanda tem como objetivo aperfeiçoar o espírito,
que está em constante evolução. A doutrina Umbandista vem preparando
todos nós para que cada vez mais possamos melhorar conosco e com o
próximo. Então não basta ser uma pessoa caridosa, bondosa, correta só no
terreiro. Devemos dar o nosso maior exemplo fora dele.

O Umbandista não deve provar nada a ninguém, mas suas atitudes são MUITO
OBSERVADAS por todos, pois quem não conhece a Umbanda em seus reais
fundamentos acreditam que ela não passa de:

· Uma religião sem doutrina

· Não passa de puro fetiche (feitiçaria)

· De militantes ignorantes, que nada tem a oferecer a sociedade atual.

PORTANTO UMBANDISTA DE VERDADE DEVE MOSTRAR:

COM SUA CONDUTA,SUAS ATITUDES TODO O ENSINAMENTO QUE RECEBE DENTRO DO
TERREIRO, ATRAVÉS DAS ENTIDADES E DOUTRINA.
ESSE É O CAMINHO PARA FAZER A DIVULGAÇÃO E TRAZER O RESPEITO PARA A
RELIGIÃO-CIÊNCIA.

A principal missão das entidades do Movimento Umbandista é tão somente
prestar a caridade. E por sua vez, a dos médiuns também deveria ser. Mas
não apenas no terreiro, mas em todas as áreas da sua vida.

Conhecemos muitas pessoas que se dizem umbandistas, e fora do terreiro
tem uma conduta completamente contrária àquilo que pregam. Ora devemos
pelo menos ser coerentes com aquilo que falamos e fazemos, não podemos
dizer:

“Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

NÃO PODEMOS IR CONTRA AQUILO QUE ACREDITAMOS COMO REAL E VERDADEIRO.
AQUELES QUE AGEM ASSIM É PORQUE NÃO TEM NENHUMA CONVICÇÃO DO QUE FAZEM.


Os ensinamentos das entidades devem ser aplicados diariamente em nossas
vidas.

O médium incorporante deve registrar aquilo que seu mentor guarda em seu
subconsciente durante as consultas, p/ que ele possa aplicar tais
ensinamentos no seu dia a dia, em sua própria vida.

Nossa CARIDADE deve começar dentro de nossos lares, de nossas casas, com
nossos familiares. É COM ELES QUE TEMOS AS MAIORES DÍVIDAS. Com já
disse o sábio espírito ANDRÉ LUIZ, “os parentes são os marcos vivos das
primeiras grandes responsabilidades do ser encarnado.

Isto significa que:

Geralmente nossa família é composta por seres ligados a nós em vidas
passadas, e que tem conosco uma relação de créditos e débitos.

São nossos credores ou devedores de vidas passadas.

O lar é um templo redentor de almas endividadas. A família é o maior
meio de ajustes entre os seres espirituais.

Qual forma mais sábia de fazer com que grandes inimigos de vidas
passadas, com sentimentos recíprocos de ódio, vingança, mágoa e etc. se
aceitem? É fazendo com que em vidas futuras compartilhem da mesma
família como irmãos, pais, filhos, etc.

Conhecemos muitas pessoas que tem sérios problemas de entrosamento em
seus lares, porque algum ou alguns de seus familiares tem problemas dos
mais variados. Os mais comuns são em que o familiar é doente, tem
problemas psíquicos, psicológicos, enfim, causa transtorno a todos seus
familiares.

Nesses casos devemos conter nosso ímpeto rebelde, mantermos a calma e a
paciência e tentarmos compreendê-los da melhor forma possível. Não
devemos ser grosseiros nem estúpidos s e sim entendê-los do jeito que
são. Seguramente esses seres doentes não estariam em nossa família por
puro acaso, e sim porque alguns dos familiares têm graves débitos a
cumprir com esses seres.

Na maioria das vezes os familiares foram responsáveis por essas
anomalias em outras vidas, ou me fizeram muito mal e agora, de acordo
com a Lei Divina, devem ajudar essas criaturas a saírem da situação em
que se encontram. Não adianta ignorá-los, tratá-los mal, pois isso só
irá agravar mais ainda sua divida perante aquele ser e a sua situação
perante a Lei Kármica.

PORTANTO DEVEMOS DAR MUITO VALOR A NOSSA FAMÍLIA E AGRADECERMOS A DIVINA
OPORTUNIDADE DE PODERMOS RESGATAR COM SEUS SERES ANTIGAS DIVIDAS DO
PASSADO E FICARMOS EM EQUILÍBRIO PERANTE A LEI DIVINA.

DEVEMOS EVITAR OS GRAVES DESENTENDIMENTOS, pois agindo assim estamos
agredindo a evolução, estamos incorrendo nos mesmos erros anteriores e
dificultando ainda mais o consenso, que inevitavelmente terá que
acontecer demore quanto tempo for necessário, portanto não devemos
desperdiçar esta chance!

Devemos melhorar os contatos diretos ou indiretos com nossos pais,
irmãos, tios, primos e demais familiares para que a Lei não venha
cobrar-lhe NOVAS E MAIS ENÉRGICAS experiências em PRÓXIMAS ENCARNAÇÕES.

A Umbanda não tem normas nem Leis que inibam a liberdade de ninguém. Ela
não proíbe ninguém de fazer isso ou aquilo, ela apenas nos mostra o
caminho, e cabe a cada um de nós, segundo nosso livre arbítrio, escolher
por onde quer ir. As entidades sempre dizem:
A UMBANDA NÃO ESCRAVIZA, LIBERTA!

Ouvimos muitas pessoas dizerem: “isso minha religião não permite”, mas
será que você realmente acredita naquilo?

A Umbanda acredita na capacidade de cada um escolher seu caminho, de
saber o que realmente é ideal para si. É claro que às vezes necessitamos
de alguns esclarecimentos, de alguém para mostrar o caminho a ser
seguido, mas nunca de forma imposta. SOMOS RADICALMENTE CONTRA AQUELES
QUE DIZEM QUE TUDO ESTÁ TRAÇADO, QUE NOSSO DESTINO JÁ ESTÁ SELADO.

Ora se assim fosse, para que vivermos se somos marionetes nas mãos de um
Deus tão cruel, que nos faz sofrer para aprendermos a lição?
Acreditamos em predisposições para tais circunstancias.

Exemplo:

Uma pessoa tem predisposição para morrer de infarto. Isto é uma
predisposição, que conforme sua conduta em vida pode ocorrer ou não.

Há também aqueles que dizem saber exatamente quando vão morrer porque é
seu destino. Como já dissemos, há uma predisposição e não uma imposição.
De acordo com a nossa conduta, podemos antecipar ou prolongar a nossa
vida terrena.

Essa é a famosa LEI DO KARMA ou das CAUSAS E EFEITOS. Todos temos uma
predisposição para uma série de acontecimentos e realizações em nossas
vidas, que podem acontecer ou não de acordo com a nossa conduta enquanto
encarnados.

Infelizmente já ouvimos alguns de nossos amigos dizerem que a vida é
para ser vivida intensamente, visando apenas prazer, porque estamos aqui
a passeio. Acreditar nisso seria acreditar que

· Tudo que fazemos não tem importância como,

· Estudar, trabalhar, se aprimorar,

· Pois nada valerá quando morrermos, que tudo foi em vão.

É estar completamente sem perspectivas de encontrar um mundo melhor

· De acreditar na imortalidade do espírito,

· De acreditar na evolução.

Devemos ter ciência que a nossa estadia no planeta como encarnado é uma
benção divina. Muitos seres perdidos, emaranhados em seriíssimas
confusões, mentais e astrais, aguardam ansiosos por essa oportunidade,
visando melhorarem-se e diminuírem os débitos adquiridos em vidas
passadas.

A reencarnação é:

· Uma solução bendita,

· É a misericórdia divina,

· É a chance que Deus dá a todos os seres,

· A cada encarnação temos a oportunidade da evolução, para a libertação
do espírito.

Se estamos no corpo físico, é porque temos sérios compromissos a
cumprir. Quantos e quantos seres desencarnados atolados no mal,
gostariam de ter essa oportunidade, e reencarnar para saldar suas
dividas perante a Lei.

Só para deixar bem claro:

Se estamos encarnados: não é por acaso, temos sérios compromissos a
cumprir, muitos credores batem à nossa porta.

Então não se iluda pensando que a vida é uma eterna diversão, que
estamos aqui para gozar dos prazeres da vida terrena.

Há coisas muito mais sérias esperando por você desperte para realidade!

A doutrina de Umbanda tem justamente essa finalidade, de ajudar as
pessoas a enfrentarem os problemas do cotidiano com paz e serenidade,
colocando em pratica o que é aprendido com as entidades. Nos revela de
forma clara e simples, o modo ideal de encararmos a vida como ela
realmente é.

A nossa preocupação é dar formação espiritual, para que as pessoas
possam levar suas vidas com mais tranqüilidade, entendendo os porquês de
certas coisas acontecerem tão freqüentemente, pois tendo tais
conhecimentos, seguramente suas vidas serão mais amenas e mais
intensivamente vividas.

A intenção das entidades de Umbanda é fazer com que a vida das pessoas
possa ser compreendida de uma forma melhor, que as pessoas não encontrem
tanta dificuldade em entender as coisas que a ciência não consegue
explicar, tais como a morte, Deus e etc.

Os umbandistas não são melhores nem piores que ninguém. Não temos
qualquer vocação para “santos”. Queremos ser apenas o que somos, pessoas
normais como todas as outras, que acreditam em um Deus e na
imortalidade do espírito.

Dizemos isto porque muitas pessoas acham que ser religioso é ser santo, é
privar-se das coisas boas da vida. Conversa mole!!! Isto é pura
preguiça, é falta de coragem de encarar a vida de frente. Alguns têm até
vergonha de dizerem que freqüentam ou que são praticantes de alguma
religião. Imaginem só!...

Acreditamos que a vida material é importante, mas não teria o menor
sentido sem a vida espiritual, pois só levaremos as nossas ações, nosso
comportamento enquanto encarnados, a nossa educação espiritual será a
nossa maior riqueza.

Os mentores do Astral, irão nos direcionar após o desencarne segundo a
nossa conduta, de acordo com o grau de espiritualidade. Quando morrermos
seremos todos iguais, o que irá nos diferenciar uns dos outros é o
nosso Aura, que reflete todas as nossas ações, pensamentos, sentimentos
através de sua coloração.

Por isso é que todos deveríamos dar mais importância ao nosso lado
espiritual, nos educarmos espiritualmente.

A vida é muito boa, mas é uma etapa passageira, um dia passará. Vamos
criar dentro de nós um sentimento de AMOR AO PRÓXIMO, afinal todos nós
habitantes do planeta Terra, somos uma imensa família que resgata junto
algo que foi perdido há milhões de anos atrás, a Tradição Cósmica.

Portanto deixemos de lado as mesquinharias materiais e vamos nos
preocupar com a essência espiritual. Não devemos nos esquecer que temos
um compromisso a cumprir e um caminho a seguir. Não podemos nos deixar
levar pelas grandes ILUSÕES da vida terrena.

O que é ser uma pessoa espiritualizada?

· Ser mais compreensivo

· Ser mais gentil

· Mais atencioso com as pessoas

· Não julgar

· Se não puder ajudar, não atrapalhe.

· O bom comportamento e sentimentos só nos aproximam de BONS ESPÍRITOS.
(é a lei da afinidade)

VAMOS LÁ, NÃO CUSTA NADA TENTAR!

VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER!

GRANDES AMIGOS O ESPERAM.

A UMBANDA AO ALCANCE DOS JOVENS -
Autor: Domingo Rivas Miranda Neto (ITAMIARA)

INICIANTES





INICIANTES
Um iniciante, ou seja, qualquer pessoa que esteja começando a sentir a
aproximação de "suas entidades", normalmente se encontra numa fase de
espectativas, duvidas, incertezas, desconfianças, ansiedades, etc ... e por ai vai ... ou seja e em outras palavras, costuma estar num momento de certa fragilidade emocional e propensão a se deixar influenciar pelas opiniões de terceiros .....

E isso, quando não é bem trabalhado, ou melhor, tratado de forma Responsavel, pode gerar consequencias muio mais negativas do que positivas, mesmo que, as "intenções" sejam as melhores possiveis .....

Nomes, Rótulos, Tipos, Falanges, Cruzamentos de Vibrações, Origens de
Entidades, Histórias de Entidades, Classificações de "ser de frente", "
costas", "lado" etc., entre outros fatores..
São questões que em geral podem acabar levando o iniciante, muito mais a uma mistificação do que a algum conhecimento sobre as Entidades com que trabalha ou sobre sua própria sensibilidade ...

Sou partidário da opinião de que, devemos sempre ter muito cuidado e critério ao pretender abordar quaiquer aspectos que possam influenciar na condição de um individuo de interpretar suas proprias sensações .. e ai se incluem .. nomes de entidades tambem ... O fator sugestionamento é sempre algo com que devemos nos preocupar e tentar evitar, tanto pelo Respeito para com o proximo, quanto pelo responsabilidade diante da PRÓPRIA ESPIRITUALIDADE ...

Nem todo "cavalo" de Tranca-Ruas, é um filho de Ogum, assim como, nem todo
Filho de Ogum, terá um Tranca-Ruas como Guardião.

Nem todo "cavalo" de Seu Veludo, será um filho de Oxossi, (ou de Xangô). Nem todo Médium que "tenha um Caboclo de frente", terá um Oxossi na Coroa, Nem todo Médium que "tenha um Preto-Velho de frente", terá um Omulu na Coroa... e por ai vai ....

As interrelações entre a Coroa (enredo, combinação de Orixás, etc..) de um
médium, e as vibrações Originarias das Entidades que atravéz dele atuem, ou pior, Possam vir a atuar, são aspectos Muitoooo individualizados, e que
jamais podem ser tratados de forma "Estatistica" ou "tabeladas" (
codificadas )....

Isto, volto a repetir, mesmo quando feito com a melhor das intenções, pode
levar o iniciante a desconsiderar o que é, no meu entender, um fator
fundamental ...... o permitir que a propria entidade manifestada atravéz
dele, revele seus Nomes, Arquétipos, Ligações, Historias, Preferencias,
Estilos, etc....

E muito Grande o risco, de qq um passar a "montar um Personagem" com as
caracteristicas que "ouviu" de terceiros, ao invèz de "deixar fluir" sua
pópria sensibilidade, compromentendo assim, até mesmo sua condição de
alcançar um estado de Harmonização e Equilibrio Intimo para com as Vibrações que "recebe" .

Não é, e não deve ser função de um Sacerdote, ou de qualquer médium por mais "tarimbado" que seja, ser um revelador ou determinador sobre as Vibrações Espirituais, Entidades, etc...( tipo: È ou Vai ser assim, ou vai ser assado..) .
Devemos sim ser "orientadores" e "Facilitadores" , no sentido de AUXILIAR os demais (iniciantes, consulentes, etc ..) a um auto-reencontro e auto-re-equilibrio interior e lógico, para com a Espiritualidade ....

Algo de fato, sempre muito dificil e complexo ..... mas, sempre um objetivo do qual não devemos nos afastar, mesmo que "inadvertidamente" ...

texto extraido da internet

MÉDIUNS IRRESPONSÁVEIS






MÉDIUNS IRRESPONSÁVEIS
Associou-se indevidamente à pessoa portadora de mediunidade ostensiva a qualidade de Espírito elevado.

O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o fato de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza- se como um ser privilegiado, digno de encômios e projeção, ao mesmo tempo possuidor de um caráter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social.

Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não.

Neutra, do ponto de vista moral, em si mesma, a mediunidade apresenta-se como oportunidade de serviço edificante, que enseja ao seu portador os meios de auto-iluminar- se, de crescer moral e intelectualmente, de ampliar os dons espirituais, sobretudo, preparando-se para enfrentar a consciência após a desencarnação.

Às vezes, Espíritos broncos e rudes apresentam admiráveis possibilidades mediúnicas, que não sabem ou não querem aproveitar devidamente, enquanto outros que se dedicam ao Bem, que estudam as técnicas da educação das faculdades psíquicas, não conseguem mais do que simples manifestações, fragmentárias, irregulares, quase decepcionantes.

Não se devem entristecer aqueles que gostariam de cooperar com a mediunidade ostensiva, porquanto a seara do amor possui campo livre para todos os tipos de serviço que se possa imaginar.

Ser médium da vida, ajudando, no lar e fora dele, exercitando as virtudes conhecidas, constitui forma elevada de contribuir para o progresso e desenvolvimento da Humanidade.

Através da palavra, oral e escrita, quantos socorros podem ser dispensados, educando-se as criaturas, orientando-as, levando-as à edificação pessoal, na condição de médium do esclarecimento? !

Contribuindo, nas atividades espirituais da Casa Espírita, pela oração e concentração durante as reuniões especializadas de doutrinação, qualquer um se torna médium de apoio.

Da mesma forma, através da aplicação dos passes, da fluidificação da água, brindando a bioenérgia, logra-se a posição de médium da saúde.

Na visita aos enfermos, mantendo diálogos confortadores, ouvindo-os com paciência e interesse, amplia-se o campo da mediunidade de esperança.

Mediante o dialogo com os aturdidos e perversos, de um ou do outro plano da vida, exerce-se a mediunidade fraternal da iluminação de consciência.

Neste mister, aguça-se a percepção espiritual e desenvolvem- se os pródromos das faculdades adormecidas, que se irão tornando mais lúcidas, a fim de serem usadas dignamente em futuros cometimentos das próximas reencarnações.

Ser médium é tornar-se instrumento; e, de alguma forma, como todos nos encontramos entre dois pontos distantes, eis-nos incursos na posição de intermediários.

Ter facilidade, porém, para sentir os Espíritos é compromisso que vai além da simples aptidão de contatá-los.

Desse modo, à semelhança da inteligência que se pode apresentar em indivíduos de péssimo caráter, que a usam egoística, perversamente, ou como a memória, que brota em criaturas desprovidas de lucidez intelectual, e perde-se, pela falta de uso, também a mediunidade não é sintoma de evolução espiritual.

Allan Kardec, que veio em nobre missão, Espírito evoluído que é, viveu sem apresentar qualquer faculdade mediúnica ostensiva, enquanto outros indivíduos do seu tempo, que exerceram a faculdade medianímica, por inferioridade moral, venderam os seus serviços, enxovalharam- na, criaram graves empecilhos à divulgação da Doutrina Espírita que, indevidamente, foi confundida com os maus exemplos desses médiuns inescrupulosos e irresponsáveis.

Certamente, o médium ostensivo, aquele que facilmente se comunica com os Espíritos, quando é dotado de sentimentos nobres e possui elevação, torna-se missionário do Bem nas tarefas a que vai convocado, ampliando os horizontes do pensamento para a imortalidade, para a vitória do ser libertado de todas as paixões primitivas.

Normalmente, e as exceções são subentendidas, os portadores de mediunidade ostensivas, porque se encontram em provações reparadoras, falham no desiderato, após o deslumbramento que provocam e a auto-fascinaçã o a que se entregam por invigilância e presunção.

Toda e qualquer expressão de mediunidade exige disciplina, educação, correspondente conduta moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores, embora o convívio com os infelizes, que lhe cumpre socorrer.

O médium irresponsável, porém, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da própria pusilanimidade, mas também, aqueloutros que, esclarecidos da gravidade do compromisso, se permitem deslizes morais, veleidades típicas do caráter doentio, terminando vitimados pelas obsessões cruéis.

Todo aquele, portanto, que deseje entregar-se ao Bem, na seara dos médiuns, conscientize- se da responsabilidade que lhe diz respeito, e, educando a faculdade, torne-se apto para o ministério, servindo sempre e crescendo intimamente com os olhos postos no próprio e no futuro feliz da sociedade.

Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
psicografia de Divaldo Franco

MISTIFICAR





Mistificar, termo muito usado no Espiritismo e que na Umbanda tem sido citado com freqüência. Seu significado tem a ver com abusar da credulidade, enganar, iludir,
ludibriar. Na conversação mediúnica, corriqueiramente, na mesa espírita
ou no terreiro, considera-se mistificador o médium que finge estar dando
passagem a um espírito, fala e passa mensagens que são próprias.


Porém o assunto é muito mais complexo. Há mistificadores encarnados e desencarnados. Também estará mistificando o espírito que usa o instrumento (médium) para comunicar falácias, mentiras, no intuito de
confundir e desequilibrar. E ocorre ainda, o animismo, que é temido e
perseguido, o médium conta histórias como se fosse um outro espírito,
mas na verdade fala de si, de encarnações do passado ao qual está
ligado. Pode mesmo rir , chorar e parecer que sofre, mas é a própria
alma se manifestando. È ruim isso? Não necessariamente, apenas será
problema se o médium ficar preso ao seu animismo e não consegue se
desapegar e liberar seu “espaço perispiritual” para a aproximação de
outros espíritos.


Vamos voltar a isso depois, mas há também a necessidade do bom senso, em relação àquelas pessoas que vêem, escutam e falam coisas, mas nesse caso são verdadeiros distúrbios de ordem mental( físico) e quer às vezes
deixam de ser medicados adequadamente por se pensar que o problema é
estritamente espiritual. E em contrapartida, muitos verdadeiros médiuns
foram internados por parentes , dados como loucos.


Recentemente foi publicado em estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora, comparando o comportamento de médiuns e de pessoas com transtornos
mentais, e chegaram a nove critérios utilizados para diferencia um do
outro. OS critérios encontrados nos médiuns e não nos transtornos
mentais seriam:


1) Ausência de sofrimento psicológico;
2) Ausências de prejuízos sociais e ocupacionais;
3) Duração certa da experiência
4) Atitude crítica (duvidas sobre a realidade objetivada vivência):
5) Compatibilidade com o grupo cultural ou religioso
6) Controle sobre a experiência, crescimento pessoal e atitude de
auxílio ao outro


Algumas coisas norteiam e dão certeza que não há mistificação, que é o cunho da comunicação fornecida pelos espíritos. Se sérias, elas serão coerentes, voltadas para melhorar a vida das pessoas, quer no âmbito
profissional ou familiar, conselhos e avisos sobre como progredir, mas
nunca promessas mirabolantes nem contradições ou mesmo promessas de
riquezas e atitudes que levem prejuízo a outrem. O tema sempre é
direcionado ao Bem, à Felicidade e Humildade, ou alerta sobre perigos,
conforto das dores. As palavras caracterizam-se pela simplicidade e
ausência de preconceitos, equilíbrio em todos os aspectos.


Estes espíritos, se confrontados , mantém-se firmes , se ouvem as palavras de Deus, Jesus, Maria, mantém-se confiantes, sem perturbação, mostrando que suas intenções são transparentes e benignas.

Trazemos ainda um estudo sobre as contradições das comunicações dos espíritos , confundidas às vezes com mistificação, retirado do Livro dos Médiuns capítulo XXVII:

“Passam-se no mundo dos Espíritos coisas bem difíceis de compreender.
Não tendes entre vós pessoas muito ignorantes sobre certos assuntos e
esclarecidas acerca de outros? Pessoas que tem mais juízo que instrução e
outras que tem mas espírito que juízo? Não sabeis também que alguns
espíritos se comprazem em conservar os homens na ignorância, aparentando
instruí-los, e que aproveitam da facilidade com que suas palavras são
acreditadas? Podem seduzir os que não descem ao fundo das coisas, mas
quando pelo raciocínio são levados à parede, não sustentam por muito
tempo o papel”.

È muito interessante como os espíritos que guiaram Kardec mostravam a
necessidade de muita reflexão e estudo, criticando aqueles que
criticavam o Espiritismo, pois consideravam que os seus críticos não o
conheciam suficientemente .

No mesmo capítulo citado anteriormente retiramos mais uns trechos:

“ Desejais tudo obter sem trabalho. Sabeis, pois, que não há campo onde
não cresçam as ervas, mas cuja extirpação cabe ao lavrador.
…Se os homens fossem perfeitos, só aceitariam o que é verdadeiro ( nota
minha: não haveria como enganá-los).
…O papel dos espíritos não consiste em vos informar sobre as coisas
desse mundo, mas em vos guiar com segurança no que vos possa ser útil
para o outro mundo. Quando vos falam do que a esse concerne, é que o
julgam necessário, porém não porque o peças. Se vedes nos espíritos os
substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então é certo serem
enganados.”

Sobre o medo da mistificação, quer seja por espíritos encarnados ou
desencarnados,;

“Se isso (a mistificação )lhes abalasse a crença, é que não tinham
muito sólida a fé. Os que renunciam ao Espiritismo, por um simples
desapontamento, provaram não o haverem compreendido e não lhes terem
atentado na parte séria. Deus permite as mistificações, para
experimentar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que do
Espiritismo fazem objeto de divertimento”.

E o Espírito da Verdade termina com a seguinte nota:

“A astúcia dos espíritos mistificadores ultrapassa às vezes tudo o que
se possa imaginar. A arte, com que dispõe as suas baterias e combinam os
meios de persuadir, seria uma coisa curiosa, se eles nunca passassem
dos simples gracejos; porém, as mistificações podem ter conseqüências
desagradáveis para os que não se achem em guarda. Sentimo-nos felizes
por termos podido abrir a tempo os olhos a muitas pessoas que se
dignaram de pedir nosso parecer e que lhe havemos poupado ações
ridículas e comprometedoras. Entre os meios que esses espíritos
empregam, devem colocar-se na primeira linha, como sendo os mais
freqüentes, os que têm por fim tentar a cobiça, como a revelação de
pretendidos tesouros ocultos, o anúncio de herança ou outras fontes de
riquezas. Devem além disso, considerar-se suspeitas, logo à primeira
vista, as pressões com época determinada, assim, como todas as
indicações precisas, relativas a interesses materiais. Cumpre não se
dêem os passos prescritos ou aconselhados pelos espíritos, quando o fim
não seja eminentemente racional; que ninguém nunca se deixe deslumbrar
pelos nomes que os espíritos tomam para dar aparência de veracidade às
suas palavras; desconfiai das teorias e sistemas científicos ousados;
enfim, de tudo o que se afaste do objetivo moral das manifestações.

Alex de Oxóssi

Fontes :Livro dos médiuns-cap XXVII


(POVO DE ARUANDA)

ESPÍRITAS OU ESPIRITOLOS ?






ESPÍRITAS OU ESPIRITOLOS ?

RBU

Já faz algum tempo, uma antiga vizinha, sem papas na língua, me vendo sempre às voltas com atividades na Casa Espírita, um dia não resistiu e em meio a
uma conversa acabou “soltando” que eu era “muito carola!” Levando a
coisa na farra, tentei argumentar: – “Mas eu sou espírita e não
católico…” Ela aí não titubeou: “Então você é espiriteiro ! " “Ou
espiritolo, pensei eu !”

O pitoresco virou piada, mas trouxe à tona uma séria questão. Até onde nós, espíritas, estaremos descambando para o igrejismo e a
superficialidade?

Temos visto Grupos tão obcecados com assiduidade e pontualidade, tão cheios de regras, critérios, exigências, uns querendo transformar o Espiritismo
em religão, e uma intolerância tal, que mais parecem a velha e
inquisitorial igreja romana da idade média de passado escabroso.

Onde foi que perdemos o rumo da fraternidade? Que paramentos invisíveis ainda nos fazem oscilar entre a pseudo-superioridade dos sacerdotes e a
submissão dos beatos?

Em um dos costumeiros papos fraternos com minha amiga Brigitte Monfort, uma vez questionei: “Por que será que os espíritas se digladiam tanto por
cargos, até mesmo naqueles grupos minúsculos que ficam lá onde Judas
perdeu as botas?…” Bem-humorada, como sempre, ela me respondeu com uma
risadinha marota: “A briga é pelo poder sobre as almas,meu caro. Muitos
espíritas ainda se alimentam da autoridade clerical (que torturou muitos
irmãos por terem outra linha de pensamento) que tinham, quando nas
fileiras do catolicismo. O poder vicia.”

Para esse autoritarismo rançoso, o que não faltam são defesas equivocadas. Afinal, Emmanuel recomendou: “Disciplina, disciplina, disciplina.” Foi o
bastante para que instruções superiores, aplicadas a um contexto
específico, se tornassem o jargão justificador da inflexibilidade fria
que campeia em nosso meio e que vêm transformando nossas instituições –
destinadas a ser escolas do amor – em verdadeiros quartéis de controle e
enquadramento. E quantos exageros em nome da disciplina…

Certa vez, uma palestrante habitualmente pontual, chegou à nossa reunião pública em cima da hora. Estava mortificada. Por mais que tentássemos
deixá-la à vontade, repetia sem parar que “a espiritualidade tem horário
a cumprir.” Naquela noite o seu desempenho, obviamente, não foi dos
melhores, porém, é perfeitamente compreensível a reação da companheira.
Ocorre que, se os dirigentes espirituais levam em conta que estamos na
matéria, sujeitos a limitações e imprevistos comuns à vida terrena, os
dirigentes encarnados, em grande maioria, não o fazem. Numa afirmação de
poder, até mesmo inconsciente, sobretudo com relação aos médiuns,
insistem em generalizar, e saem por aí a prodigalizar suspensões ou
prescrições de inumeráveis passes e palestras doutrinárias, até que o
faltoso ou atrasadinho, supostamente reequilibrado, mas no fundo,
punido, possa então reconquistar a permissão de voltar às atividades…
Haja penitência!

Façamos o dever de casa. No Livro dos Médiuns, cap.XXIX, top. 333, ao tratar das reuniões espíritas, o codificador é muito claro: “Se bem que os
espíritos prefiram a regularidade, os verdadeiramente superiores não são
meticulosos a este ponto. A exigência de uma pontualidade rigorosa é um
sinal de inferioridade, como tudo o que é pueril.”

É preocupante, também, a falta de naturalidade com que as pessoas têm se comportado no ambiente espírita. Observa-se uma despersonalização e um
formalismo alarmantes, em lugar da camaradagem espontânea que deveria
existir entre irmãos, sem falar na falta de estudo da doutrina. Não
raro, rir e brincar inter-reuniões parece ser, implícita ou
explicitamente, proibido: “Quebra a vibração.” Cada vez mais, os
cumprimentos espontâneos e afetivos têm dado lugar a frases feitas,
piegas e que soam muito falso. Na fala, como na escrita, temos
substituído expressões carinhosas e simples do cotidiano por uma
linguagem impessoal, “santificada”, “igrejista” e obsoleta, incompatível
com os novos tempos. Ah, as palavras ensaiadas… Os gestos contidos…
Ladainhas do passado, ainda tão presentes, a nos distrair de nós mesmos…

Nas Casas Espíritas, dirigentes preocupados apenas em dirigir e coordenadores tão somente concentrados em coordenar, esquecem o
essencial: AMAR. Casas se agigantam e pessoas viram número, em ambientes
tão impecáveis quanto frios. Alguém notou a tristeza daquele
companheiro ou a ausência daquele outro? E o medo se abraçarem !
Ocupados em crescer, no quantitativo, ignoramos Kardec a recomendar
grupos pequenos e o alerta do próprio Chico, que já dizia: “Em Casa que
muito cresce o amor desaparece.”

Perdidos numa burocracia sem sentido, senhas e formulários vão aos poucos tomando o lugar do coração e transformando nossos atendimentos fraternos
em patética mistura de clínica psicológica e confessionário, onde o
indivíduo precisa seguir à risca as etapas cronometradas do tratamento
para obter “alta” ou “absolvição.” Assim, desorientados orientadores, em
tom grave e superior, seguem dando receitas iguais para problemas
diferentes. Alguém sofreu uma perda e busca notícias do ente querido
desencarnado? Que vá “baixar” noutro Centro, porque nos mais ortodoxos
ouvirá rispidamente que o telefone só toca “de lá pra cá” e fim. Quantas
vezes se ouve essa tolice (dos espiritolos) ! A alegação é que a
mediunidade não está a serviço de problemas “domésticos” e sim de coisas
mais sérias. Valei-me Chico Xavier! Quanta saudade da mediunidade a
serviço do amor, do consolo aos desesperados de toda a sorte…Dá pra
imaginar quão inferiores talvez trevosos são os espíritos que frequentam
essas casas !

Nas reuniões públicas, companheiros carrancudos às portas das cabines de passe chamam com voz cavernosa: “Os próximos!” E aquele que está indo
pela primeira vez fica a imaginar que ritual terrível deve acontecer
naquela salinha escura onde todos entram cabisbaixos, como bois para o
matadouro. Diretores severos, após comoventes preces, olham por baixo
dos óculos com olhar de censura para a mãe de alguma criança que chora,
ou pedem que se retire. Médiuns coreografados sincronizam movimentos
como se fossem clones uns dos outros. Qualquer semelhança com
farisaísmo, lamentavelmente, não será mera coincidência?

Na Evangelização, criança que chega atrasada volta; se falta muito é cortada, mesmo aquela que mais precisa da orientação e do pão. A mãe,
senhora simplória assistida pelo Grupo e que muitas vezes sequer tem o
dinheiro da passagem, ouve um duro sermão de alguém que ignora a sua
difícil realidade. Normas são normas. Quem negligenciar a freqüência dos
filhos não tem direito à cesta básica. O tom é incisivo. Muitos dirão
que é necessário usar estratégias para evangelizar “os nossos irmãos que
mais precisam”. Talvez tenham razão… Parece que só os espíritas já não
precisam mais do Evangelho…

Navegantes desatentos às ciladas da superfície, não percebemos o risco de naufrágio iminente. Parecemos surdos à conclamação do Espírito de
Verdade: “Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento” E,
indiferentes à terna advertência de José, Espírito Protetor, a nos
lembrar que “a indulgência atrai, acalma, reergue, ao passo que o rigor
desencoraja, afasta e irrita.”, até quando continuaremos atraídos pelo
canto da sereia?

Há que se ter humildade para repensar nossas práticas doutrinárias, reconhecer equívocos, resgatar a doutrina simples e libertária de Jesus.
Há que se ter coragem para mudar, para substituir a frieza dogmática
que tem nos engessado pela convivência fraterna, calorosa e solidária
que nos identificará, de fato, como cristãos redivivos.

Espíritas ou “espiritolos ”… O que temos sido? O que realmente queremos ser? Cada um se perceba e se responda.

O VERDADEIRO TAREFEIRO DE UMBANDA






O VERDADEIRO TAREFEIRO DE UMBANDA

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e ao
encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda...

Liberdade do "eu interior" que assumiu sua real identificação!

Muitas pessoas buscam os templos, terreiros ou tendas de Umbanda nos momentos que aparecem as dificuldades no caminho de cada uma delas.

Dentro desse grupo vamos encontrar alguns irmãos que da posição de
assistentes passarão para a de trabalhadores.

Mas o que vem a ser um verdadeiro tarefeiro de Umbanda?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que dentro de si já
carrega o branco da Bandeira de Pai Oxalá muito antes de vestir-se com a
indumentária inerente a sua apresentação exterior!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que não se envergonha da
Religião abraçada e nem se esconde quando lhe perguntam:
Qual a sua Religião?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que muitas vezes será o
primeiro a chegar ao terreiro e o último a sair após o encerramento de uma
sessão!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que se doa na prática da
caridade a fim de beneficiar ao próximo sem contar os minutos despendidos no atendimento, nem tampouco, a quantidade de vezes que atendeu ao mesmo
consulente.

Há pessoas que necessitam ouvir por muitas vezes as mesmas informações, para que depois elas saiam do campo do racional encontrando morada nos seus corações!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que demonstra a sua
Religião através de seus atos!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e
ao encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda, e se colocou a disposição da mesma!

Hoje ainda encontramos no meio umbandista pessoas que tentam se
esconder de seus compromissos.

Até lá os negos véios nas suas tendas continuarão trabalhando para
que a mensagem da Umbanda anunciada pelo Caboclo das 7 encruzilhadas em solo brasileiro seja compreendida e vivenciada pelos filhos de fé que militam na Umbanda!


Umbanda Online.

O SILÊNCIO E O PENSAMENTO




O SILÊNCIO E O PENSAMENTO

O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.

Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.

Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.

Temos visto, para nossa tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro médiúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar.

Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.

Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.

Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença.

Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.
Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.

Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como consequência a emanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.

A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção.

A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.


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DIREITOS HUMANOS E ESPIRITUALIDADE





DIREITOS HUMANOS E ESPIRITUALIDADE

Para quem transita pela questão dos Direitos Humanos e também é
espiritualista, algumas questões sempre vem à mente, sobretudo, como
conciliar problemas aparentemente contraditórios como assumir a causa
dos Direitos Humanos, que nos leva a "lutar" por todos aqueles que são
vítimas do preconceito, da violência ou da opressão política e
econômica., e acreditar que a vida humana é regulada por uma força
superior que pode ser chamada de Lei de causa e efeito ou Lei do Carma.

E, se a pessoa for espiritista, ela ainda acredita que antes de encarnar
o espírito escolheu um gênero de provas e, em função desta escolha
nascerá homem ou mulher, rico ou pobre, no Brasil ou na Europa etc., não
sendo, portanto, essas questões humanas meras contingências ou fruto do
acaso.

Nesse sentido, se alguém precisa expiar ou passar por vicissitudes
negativas na vida, ter ou não os Direitos Humanos não vai fazer
diferença. A pessoa passará por aquilo que precisa, mesmo que para os
olhos humanos ela pareça ter sido vítima ou ter passado por algo que não
merecia.

Mas, como salientei acima, essa é uma falsa questão. Obviamente que cada
um vai passar pelo que necessita e merece, mas temos o livre-arbítrio
para não sermos o instrumento escolhido pelo “acaso” para ser o
responsável pela vicissitude negativa que alguém mereça receber.

Em outras palavras, se eu sou adepto dos Direitos Humanos ou sou contra a
violência, a probabilidade de ser escolhido para ser o instrumento do
carma negativo que alguém precisa vivenciar é pequena.

Porém, como alguém tem que ser o escolhido para ser o responsável pelo
escândalo, podemos nos esforçar para não ser este instrumento. O
escândalo ainda é necessário nos chamados mundos de provas e expiações,
como é o caso da Terra, mas temos o livre-arbítrio moral de escolher
vibrar amor ou ódio e, assim, ser escolhido pelo “destino” para realizar
o carma positivo ou negativo dos outros.

Assim, ser adepto dos Direitos Humanos e procurar estender as mãos para
todos aqueles que são “vítimas” na Terra tem que ser uma opção
interiorizada, uma atitude (ação interior sentimental), mesmo sabendo
que ninguém é vítima e que sempre iremos receber apenas o que merecemos.
Ou seja, estamos a cada segundo colhendo apenas o que plantamos.

E no caso daquele que é o algoz dos Direitos Humanos?
Como proceder com ele?

Obviamente que ele também está sujeito à Lei de causa e efeito, e também
só receberá o que merece.
Mas o espiritualista sabe que o algoz dos Direitos Humanos é também um
espírito em evolução e que merece auxilio e não castigo, pois foi
utilizado como instrumento para “ferir” os Direitos Humanos daquele que
precisava passar por esta expiação.

Nesse sentido, ao invés de punição, o ideal seria buscar reeducá-lo, no
plano da intenção, obviamente, pois, como já salientamos, ele também
receberá somente aquilo que merece, em função do seu próprio carma.

Enfim, é possível abraçar a causa dos Direitos Humanos e ser
espiritualista, compreendendo que nossas ações obedecem a uma força
maior e que tudo aquilo que nos parece injustiça, do ponto de vista do
espírito é a justiça Divina em ação.
E a melhor maneira do espiritualista trabalhar com os Direitos Humanos é
seguindo o ensinamento transmitido por Chico Xavier ao afirmar que, o
bom samaritano, é aquele que ajuda o que necessita, não acusa o que não
ajuda e ainda estende a mão ao agressor.


Rosa de Nazaré,comunidade Grupo Espirito Liberdade
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