BLOG - UMBANDA PARA O MUNDO

Blog voltado às informações e conceitos da Umbanda Blog criado para divulgação de tudo que diz respeito à Umbanda e aos umbandistas, crenças e cultos afins, no Brasil e no mundo.

OS ORIXÁS - PAIS DIVINOS PRESIDINDO O DESTINO



Os Orixás – Pais Divinos presidindo o Destino

SINCRONISMO ENTRE A COSMOGÊNESE E ANTROPOGÊNESE



RESUMO

No momento da cosmogênese, no Fiat Lux, o Espírito cuja Essência é o Vazio-Uno se manifestou como Luz. A primeira manifestação da Consciência-Una foi como a Luz Branca, que em sua unidade contém todas as outras cores, como no prisma que vemos abaixo. A decomposição da Unidade gerou as Sete Vibrações, manifestação dos Sete Orixás que deu formação a todo o Universo Astral.

O que determina a individualidade de cada Ser Espiritual no universo é sua maior ou menor sintonia com a manifestação setenária da Unidade. Isso significa que cada um consegue absorver, em função da sua evolução espiritual, com maior ou menor pureza e em maior ou menor quantidade, a Luz dos Orixás.

O uso da expressão “Poder Volitivo do Orisha” tem como significado a vontade espiritual manifesta na energia massa; o Orisha como Senhor estruturante de todo o universo, por conseguinte das forças sutis da natureza (ar,fogo, água e terra), do Princípio e Poder de realizar todas as coisas, inclusive o destino-existência (Axé-Iwá-Abá).

Palavras-chave: Antropogênese, Cosmogênese, Luz Espiritual, Organismo Astral, Orixás, Vazio-Uno.

ABSTRACT

At the moment of cosmogenesis, at the Fiat Lux, the Spirit whose essence is the Empty-One manifested itself as Light. The first manifestation of the One-Consciousness was the White Light, which in its unit contains all other colors, as in the prism we can see below. The decomposition of the Unit generated the Seven Vibrations, a manifestation of Seven Orishas that has formed the entire Astral Universe.

What determines the individuality of each Spiritual Being in the universe is their greater or lesser tune with the sevenfold expression of the Unit. This means that each one can absorb, according to their spiritual evolution, with greater or lesser purity and in greater or lesser extent, the Light of the Orishas.

The use of the expression " Volitional Power of the Orisha " means the spiritual will manifested in mass energy; the Orisha as the structuring Lord of the entire universe, likewise the subtle forces of nature (air, fire, water and earth), of the Beginning and the Power to accomplish all things, including the fate-existence (Axe-Iwá-Abá).

Keywords: Anthropogenesis, Cosmogenesis, Spiritual Light, Astral Body, Orishas, empty-One.

OS ORIXÁS – PAIS DIVINOS PRESIDINDO O DESTINO

SINCRONISMO ENTRE A COSMOGÊNESE E ANTROPOGÊNESE

A Luz Espiritual

No momento da cosmogênese, no Fiat Lux, o Espírito cuja Essência é o Vazio-Uno se manifestou como Luz. A primeira manifestação da Consciência-Una foi como a Luz Branca, que em sua unidade contém todas as outras cores, como no prisma que vemos abaixo.

A decomposição da Unidade gerou as Sete Vibrações, manifestação dos Sete Orixás que deu formação a todo o Universo Astral.

Cada um de nós possui como Essência Espiritual o Vazio, mas também nos manifestamos dando forma a veículos da Consciência que conhecemos como Organismo Mental (mente sutilíssima), Organismo Astral (mente sutil) e Organismo Físico (mente densa). O Organismo Mental é pontual, ou seja, corresponde à Unidade, que se manifesta no Organismo Astral através dos Sete centros de iluminação ou chakras que absorvem a vibração de cada um dos Sete Orixás.

O que determina a individualidade de cada Ser Espiritual no universo é sua maior ou menor sintonia com a manifestação setenária da Unidade. Isso significa que cada um consegue absorver, em função da sua evolução espiritual, com maior ou menor pureza e em maior ou menor quantidade, a Luz dos Orixás.

Por analogia, temos que a consciência espiritual de cada um pode ser representada como um "código de barras" que contém faixas de todas as Sete Vibrações, com variações de matizes, de intensidade e de largura de banda. Esse código de barras, determinado pela destinação natural ou karma do indíviduo, coordena a formação dos centros de iluminação ou chakras que governam o Organismo Astral que, por sua vez, serve de molde para o Corpo Físico, regulando suas atividades, funções e mesmo permitindo o aparecimento de disfunções orgânicas ou tendências comportamentais.

A FORMAÇÃO DO ORGANISMO ASTRAL

A Luz Espiritual, em suas sete variações, distribui-se por todo o Cosmos, e cada indivíduo a absorve segundo sua percepção espiritual.

Quando o indivíduo reencarna, é preciso deixar para trás sua antiga personalidade estabelecida em sua forma astral para assumir o início de uma nova etapa. Isso acontece mediante um processo de desdiferenciação em que os Sete centros de iluminação ou chakras (que caracterizavam o corpo astral) tomam a forma de um único centro de iluminação ou chakra indiferenciado que presidirá a formação do novo Organismo Astral. O indivíduo então fica “miniaturizado”, podendo se ligar ao ventre materno.

Chegando ao estágio de um único centro de iluminação indiferenciado, o indivíduo perde a recordação de suas existências anteriores, trazendo de sua antiga personalidade apenas os traços mais marcantes que determinarão suas tendências e aptidões. Se, por um lado, há a perda da personalidade anterior, há a recordação do Vazio, de sua Essência e do início de tudo, relembrando o começo do Universo e da odisséia espiritual.

Durante a gestação, o centro de iluminação indiferenciado absorve as faixas das Sete Vibrações Espirituais conforme seu "código de barras" e se desdobra formando os sete centros de iluminação, um de cada vez, o que governa o processo da embriogênese no plano físico através do código genético, formando o feto com seus órgãos e sistemas.

Os centros de iluminação atuam em todo o corpo, inclusive por meio de centros secundários, mas coordenam principalmente sete glândulas endócrinas, conforme vemos no diagrama abaixo, assim como plexos nervosos que se integram com o sistema imunológico formando um sistema psico-neuroimunoendocrinológico integrado cujo balanço é essencial para a manutenção da saúde. Segundo as predisposições genéticas e o comportamento do individuo, que influencia a expressividade e penetrância dos genes, as doenças ou desequilíbrios orgânicos se manifestam com maior ou menor intensidade.


O Texto e o diagrama ora publicado é um excerto constante em nossa obra literária - O Sacerdote, Mago e Médico – cura e autocura umbandistas, 2002.

O uso da expressão “Poder Volitivo do Orisha” tem como significado a vontade espiritual manifesta na energia massa; o Orisha como Senhor estruturante de todo o universo, por conseguinte das forças sutis da natureza (ar,fogo, água e terra), do Princípio e Poder de realizar todas as coisas, inclusive o destino-existência (Axé-Iwá-Abá).

O diagrama permite a percepção de que a cosmogênese é molde para a planetogênese essa para a antropogênese (biogênese). Em outras palavras a planetogênese imita a cosmogênese, o mesmo acontecendo com a ontogênese (desenvolvimento do feto ao adulto), que imita a filogênese (evolução das espécies).

Não há como refutar que os fundamentos propugnados pela Umbanda, além de metafísica explicam e desenvolvem aspectos científicos esposados pela biologia molecular e outras ciências afins. Por isso quando uns e outros se propuserem a escrever sobre a Umbanda, relacionando-a com a ciência, que o façam com conhecimento de causa e não por “achismo”, pois mais de uma vez, infelizmente para a Umbanda, vimos alguns cientistas criticarem erros primários escritos em algumas obras tidas como umbandistas. Que tristeza para todos nós, que afirmamos ser a Umbanda uma forma espiritualizada e inteligente de bem viver. Axé!

Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Salve, Saravá

Rivas Neto (Arhapiagha) – Sacerdote Médico

Ifatosh'ogun "O sacerdote de Ifá que tem o poder de curar”

UMBANDIZAÇÃO - UMBANDA PARA TODOS NÓS





Umbandização – Umbanda Para Todos Nós!


Vocábulo cunhado por Roger Bastide que identificava cultos miscigenados pela influência da Umbanda. Era algo que “maculava” a pureza dos cultos, processo de interação, mistura de ideologias, crenças e práticas.

Parece-nos que Bastide queria ou postulava uma “eugenia religiosa”, algo perigoso, contestável, pois num país continental como o Brasil, que tem uma história de formação de seu povo recheada de iniqüidades, sincretismos, violências, amalgamações e hibridismos, culminando num caldeamento que resultou no povo brasileiro, seu sentimento, seu pensamento, seu comportamento, sua cultura, enfim seu ethos. É para pensar...E na atualidade há aqueles que assim pensam!

Sobre isso temos uma visão heterodoxa, pois grassamos que a Umbandização permite a pluralidade de crenças e cultos e mais, promove a prioridade entre os mesmos, neutralizando dicotomias, sem, todavia coibir a livre manifestação deste ou daquele segmento das religiões afro-brasileiras.

Em nossa visão é um avanço no respeito às diferenças, e adaptação filosófica-religiosa, de crenças à diversidade do povo brasileiro.

Temos as matrizes formadoras, caldeadas e conectadas sem litígio ou conflito devido à Umbandização, ou seja, os cultos foram buscar na Umbanda seu ponto de equilíbrio, estabilidade e maximização de suas missões.

Bendita Umbandização que não discrimina o plural, ao contrário privilegia o diverso, o todo, essencialmente pela inclusão total.

É por este e demais motivos, principalmente os da missão da Umbanda, que cultuamos várias religiões afro-brasileiras.

Primeiro por termos passado por elas, e conhecido seus fundamentos. Segundo, pois somos sincrônicos com a Umbandização, que acreditamos pode unir (não uniformizar ou codificar) todo o povo das religiões afro-brasileiras, podendo esse povo estar em condições de igualdade nas 5 vertentes principais por nós defendidas: Espiritual, Cultural, Social, Político e Econômico.

Não querer a harmonia ou união das religiões afro-brasileiras, não aceitando o fenômeno da Umbandização, é desejar enfraquecer nosso povo, mantendo-o distanciado do centro de decisão da sociedade brasileira, principalmente mantendo-o na periferia cultural, social, política e econômica. Desejam sim afastar as religiões afro-brasileiras da Umbanda (negando o aspecto democrático da umbandização), pois fica-lhes mais fácil assumir uma posição que desejariam e seriam refutados pelas religiões afro-brasileiras; os que assim desejam querem afastar-se das religiões afro-brasileiras, onde indissoluvelmente a Umbanda está inserida, pois querem uma Umbanda codificada segundo suas visões autoritárias, arbitrárias e fundamentalistas. Tudo bem, afastem-se das religiões afro-brasileiras, inclusive da própria Umbanda, pois o que promovem, propugnam, escrevem e falam é uma seita, não é mais Umbanda, não é mais nenhum setor ou Escola umbandista , pois se fosse, saberiam que o todo nunca pode ser representado por uma parte apenas, seja ela qual for.

Façam suas seitas, que nós respeitamos, mas respeitem a Umbanda e aqueles que estão interessados na sua unidade.


Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Salve, Saravá

Rivas Neto (Arhapiagha) – Sacerdote Médico

Ifatosh'ogun "O sacerdote de Ifá que tem o poder de cura


(Espiritualidade e Ciência)

OS VÁRIOS NÍVEIS DE MANIFESTAÇÃO DA DOENÇA




Os vários níveis de manifestação da doença

RESUMO
A manifestação da doença será por nós enfocada em quatro fases. A primeira fase inicia-se no imo do indivíduo (“consciência”), a segunda alcança o campo das idéias, dos pensamentos, da vontade. A terceira fase alcança o campo das emoções, afetivo ou psíquico. O último estágio é o das reações orgânicas francas aos agravos de ordem mental, emotiva, psicológica e comportamental.

Na dependência da conduta e do entendimento precoce das mudanças de hábitos comportamentais do indivíduo, o mesmo pode restaurar sua saúde, a homeostasia, que é a base discursiva e principalmente prática da Medicina Umbandista ou das religiões afro-brasileiras.

O axioma básico, em verdade, é que todo indivíduo pode prevenir doenças, tudo na dependência de seu comportamento (pensamento, sentimentos e ações) que, se favorável, o predispõe aos ciclos e ritmos harmoniosos da Roda da Vida regidos pelos Orixás.

Palavras-chave: Auto-cura, Doença, Homeostasia, Medicina das Religiões Afro-brasileiras, Mente.

ABSTRACT

We will focus in four stages of the disease’s manifestation. The first phase begins at the individual imo ("conscience"), the second one reaches the realm of ideas, of thoughts and will. The third stage reaches the field of emotions, affective or psychic. The last stage is that of organic reactions to the mental, emotional, psychological and behavioral orders grievance.

Depending on the conduct and the understanding of the early behavioral changes of the individual’s habits, one can restore his own health, homeostasis, which is the discursive and mainly practical basis of umbandist or african-brazilian religions’ medicine.

The basic axiom, in fact, is that every individual can prevent illness, all depending on their behavior (thoughts, feelings and actions) which, if favorable, predisposes to the harmonious rhythms and cycles of the Wheel of Life governed by Orisha.

Keywords: Self-Healing, Disease, Homeostasis, African-Brazilian Religions’ Medicine, Mind

OS VÁRIOS NÍVEIS DE MANIFESTAÇÃO DA DOENÇA

A manifestação da doença será por nós enfocada em quatro fases.

A primeira fase inicia-se no imo do indivíduo (“consciência”), podendo ou não ser por ele mesmo neutralizada, ou pela efetiva e segura atuação do terapeuta, seja ele sacerdote, curandeiro ou médico.

O esquema abaixo explicita o que expusemos.

PRIMEIRA FASE

SEGUNDA FASE

Alcança o campo das idéias, dos pensamentos, da vontade.

Se for autolimitante, produz doenças psíquicas ou distúrbios psiquiátricos de maior ou menor intensidade.

Pode como processo reacional fazer o doente adoecer como um todo, em determinado sistema ou manifestando-se em determinado órgão-alvo.

TERCEIRA FASE

Alcança o campo das emoções, afetivo ou psíquico.

Se for autolimitante, produz doenças sistêmicas raras, sem grande comprometimento à economia orgânica, mas desestabiliza completamente o indivíduo e, se este não for tratado de modo eficiente, poderão ser desencadeadas profundas alterações no psiquismo, no emocional, com repercussão nas glândulas endócrinas, sistema cardiovascular, respiratório, hematológico, digestório e renal.

QUARTA FASE

O último estágio é o das reações orgânicas francas aos agravos de ordem mental, emotiva, psicológica e comportamental.

No término destas explicações, com as quais esperamos ter introduzido as distorções conscienciais, manifestações na roda da vida (movimento dos elementos) é importante uma vez mais salientar que na dependência da conduta e do entendimento precoce das mudanças de hábitos comportamentais do indivíduo, o mesmo pode restaurar sua saúde, a homeostasia, que é a base discursiva e principalmente prática da Medicina Umbandista ou das religiões afro-brasileiras.

O axioma básico, em verdade, é que todo indivíduo pode prevenir doenças, tudo na dependência de seu comportamento (pensamento, sentimentos e ações) que, se favorável, o predispõe aos ciclos e ritmos harmoniosos da Roda da Vida regidos pelos Orixás.

Antes de explicarmos outros conceitos atinentes à Umbanda e sua Medicina Integrativa ilustremos com outros enfoques, com os quais esperamos consolidar nossa demonstração.

O Médico, o Mago ou o Sacerdote, na dependência de quem o indivíduo procurar, precisam conscientizar o paciente ou sofredor (explicar de acordo com o grau de consciência do paciente) sobre a necessidade de serenamente alterar seu comportamento em relação a si mesmo, aos outros e ao meio como forma de curar-se, autocurar-se, eliminando as doenças mas antes, porém, deixando de ser doente.

Os responsáveis pelo auxílio aos pacientes devem conscientizar-se de que precisam estar preparados para auxiliar e não prejudicar.

Assim podemos dizer que há:

1. Doenças Antropogênicas: despreparo do indivíduo para a vida. A maior causa das doenças é o próprio homem com suas condutas anacrônicas.

2. Doenças Iatrogênicas: despreparo médico-acadêmico em relação à verdadeira causa das doenças, pois na maioria das vezes, mesmo acreditando que se esta atuando nas causas está atuando apenas em efeitos mimetizando causas.


Tudo ocorre como se a doença estivesse circunscrita, envolvida em vários círculos concêntricos.

Os sinais e sintomas significam que a mesma manifesta-se nos níveis externos. Portanto, apenas suprimi-los pode apenas impedir sua história natural ou mesmo “curar” camadas externas (que são manifestações dela e não ela própria), o que, com certeza, fará recidivar ou agravar a enfermidade.

Depois destas conclusões podemos afirmar que a Iatrogênia não é apenas a medicação inexata prescrita ou devido ao despreparo médico-acadêmico, mas sim a própria conduta não condizente, não humanitarista do médico, algo também já discutido.

Atentemos para um exemplo clássico:

As infecções que são tratadas com antibióticos – e muitas delas obrigatoriamente terão de ser – os mesmos podem atuar segundo o modelo do diagrama a seguir.

Este é o motivo aludido pela Medicina Integrativa da recidiva ou recrudescimento das moléstias infecciosas. O mesmo pode-se afirmar quando o arsenal terapêutico torna-se ineficaz no combate ao processo infeccioso (refratário), levando o paciente ao óbito.

Uma das mais intrigantes moléstias é a Hipertermia Maligna, que é uma afecção hereditária e latente caracterizada por resposta hipermetabólica aos anestésicos voláteis – Halotano, Isoflurano, Sevoflurano, Desflurano e a injetável Succinilcolina.

Como dissemos do código genético, sua expressividade e penetrância, esta alteração genética só se manifesta durante a anestesia.

O quadro clínico, sua expressão é variável, ela surge a qualquer momento durante a anestesia e até três horas após a exposição ao agente desencadeante (Rosemberg, 1990).

A frequência cardíaca do paciente fica alterada, podendo provocar arritmias mais ou menos graves (extra-sístoles ventriculares); a temperatura sobe e a musculatura se contrai com intensidade, o sangue se coagula e o rim fica obstruído.

O tratamento consta em administrar dantrolene sódico intravenoso com manitol, diluídos em água destilada (estéril) e hiperventilação com O2 puro. Tratar as arritmias, a acidose metabólica a hiperpotassemia, mantendo a volemia e a diurese.

Embora a incidência seja 1/10.000 anestesias em adultos e 1/50.000 em crianças, a cifra é bem expressiva, considerando-se que só no estado de São Paulo são realizadas mais de 10.000 anestesias diariamente (fonte: Prof. José Luiz Gomes do Amaral).

Esta enfermidade, do ponto de vista espiritual, demonstra que o “organismo astral” deve ser atingido de alguma forma segundo os fatores imunogenéticos (devido a um desequilíbrio total do elemento fogo) apresentando esse exuberante quadro clínico que em 10% dos casos, mesmo com o Dantrolene Sódico, resulta em óbito. São enigmas que o tempo e a evolução do homem e de sua ciência resolverão... Como nos diz o astral: “aguardemos trabalhando”... Axé!

Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Salve, Saravá

Rivas Neto (Arhapiagha) – Sacerdote Médico

Ifatosh'ogun "O sacerdote de Ifá que tem o poder de curar”

CONVERGÊNCIA FILOSÓFICA RELIGIOSA





Convergência Filosófica Religiosa


O mundo contemporâneo tem como estandarte o culto ao individualismo, a apologia do ego, que sustenta a pluralidade de opiniões como se a mesma fosse sinal de liberdade de expressão. A grande diversidade de filosofias, ciências, artes e religiões, de uma certa forma, é também conseqüência desse processo de isolamento em busca da individuação onde, cada vez mais, tornamo-nos distantes uns dos outros ressaltando as diferenças e olvidando as semelhanças.

O processo de Convergência para a Paz Mundial procura não apenas a convivência pacífica, mas principalmente a busca da origem comum de todos, da Ciência do Ser, até alcançarmos a identificação total entre todos.

Apesar de todas as diferenças existentes entre as pessoas, na verdade, temos muito mais em comum do que julgamos. A causa disso é que perdemos o conhecimento da Ciência do Ser, da manifestação do princípio divino em todo o universo, inclusive nos homens. Vivemos na diversidade por estarmos fragmentados em nossa consciência, distantes de nossa origem que é também nosso destino final.

A Tradição de Síntese-Umbanda contém em si os princípios que regem toda a criação, seja no nível macrocósmico ou no microcósmico. Tudo o que existe obedece às Leis de formação do Universo e o fato de não compreendermos as mesmas não impede que continuem atuando tanto em nós, indivíduos, como em toda a energia-massa do universo.

Devido à fragmentação do homem, essa Tradição de Síntese dividiu-se em compreensão do que é abstrato e do que é concreto, em número e fenômeno. As leis que regulam os fenômenos tornaram-se objeto de estudo da Ciência no geral, e também da Arte. Quer dizer, toda e qualquer forma de manifestação em energia-massa obedece a leis científicas, compreender a harmonia das formas faz parte da Arte.

Por outro lado, o estudo das causas abstratas que incidem sobre a matéria gerando os fenômenos não pode ser simplesmente apreendida pela ciência concreta, é preciso estar de posse dos instrumentos da Ciência do Espírito para compreender os números, as idéias que antecedem a forma. Isso tudo faz parte do campo de atuação da Religião e Filosofia.

Infelizmente, após perdermos a Tradição de Síntese, acabamos por perder também a Filosofia, a Ciência, a Arte e a Religião integrais e primevas. Como conseqüência passou existir a fragmentação também nesses campos, surgindo várias filosofias, religiões, etc, muitas vezes opostas entre si.

Para exemplificar, vemos que as religiões são formas particulares e parciais de ver o Sagrado que todas buscam. Fica claro que quanto mais nos aproximamos da convergência, menos observações parciais, regionais ou sectárias existirão, predominando a universalidade sobre a individualidade.

O processo de Convergência faz parte do reencontro do Homem consigo mesmo. Não quer dizer apenas convivência pacífica, embora este seja talvez o primeiro passo. Temos que nos dirigir para os princípios, para a origem de tudo e vermos o Todo como Uno.


Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Salve, Saravá

Rivas Neto (Arhapiagha) – Sacerdote Médico

Ifatosh'ogun "O sacerdote de Ifá que tem o poder de curar"


VOCÊ PRECISA APRENDER






VOCÊ PRECISA APRENDER

NÃO CONDENES A FALTA!

COMPREENDE OS MOTIVOS DE QUEM ERROU E AJUDA-O A ACERTAR.

NÃO APONTES AS FALHAS DO PRÓXIMO!

EXAMINA-TE PRIMEIRO, E CONSIDERA COMO É PENOSA A CORREÇÃO.

NÃO DESDENHES A LUTA DE TEU IRMÃO!

SE JÁ VENCESTE A TUA, RECORDA COMO FOI DIFICIL VENCÊ-LA.

NÃO SUSTENTES O DESÂNIMO E A TRISTEZA ONDE QUER QUE OS ENCONTRES!

AJUDA A DISSIPÁLOS COM A LUZ DE TUA ALEGRIA.

CORRIGE, AMANDO....

AMPARA, SORRINDO....

RESTAURA, COM CARINHO...

ILUMINA, RENOVANDO.

ESTE É O ROTEIRO!

SE O SEGUIRES, ENCONTRARÁS A LUZ IMPERECÍVEL QUE TE ACOMPANHARÁ,

NÃO APENAS HOJE E AMANHÃ, MAS PELO INFINITO DOS TEMPOS!