BLOG - UMBANDA PARA O MUNDO

Blog voltado às informações e conceitos da Umbanda Blog criado para divulgação de tudo que diz respeito à Umbanda e aos umbandistas, crenças e cultos afins, no Brasil e no mundo.

O PAPEL DAS CORES NO MUNDO EXTRA-FÍSICO




O PAPEL DAS CORES NO MUNDO EXTRA- FÍSICO

Posted by Administrador em julho 19, 2011

Emanamos sempre energias. Os sensitivos conseguem perceber as cores de nossos chacras. Os que não são perceptivos para coisas extras-físicas, mas que possuem bom poder de observção, irão analisar as cores de nossa roupa, objetos que utilizamos, etc., influindo em muitos campos interelacionais de maneira consciente, mas na maioria das vezes inconsciente. Há porém quem explore estas nuances, estimando que nossas atitudes e preferências se refletirão em nosso ambiente de trabalho. Quase todos os executivos de grandes empresas atuamente, são hábeis na percepção da leitura corporal, e aí se baseiam nas reuniões de admissão de colaboradores, análise de performance de funcionários antigos, etc. Deste modo conseguem “adivinhar” o interesse, o cansaço, o enfado, a raiva, a insegurança, tudo através de expressões corporais que vem de dentro e se manifestam no corpo. Por outro lado, nós somos o que pensamos e construímos uma ambiência mental ao nosso redor, a partir da irradiação dos pensamentos bons ou menos bons. E por sua vez, sabemos que os pensamentos nascem da inteligência, que é atributo espiritual. Há os sensitivos que percebem estas nuances de nossa personalidade, que se refletem como cores enamando de nossas auras.
Na Umbanda, há uma relação das cores e os orixás, de modo que as pessoas podem ter preferências por cores que não por acaso, são as do seu Pai ou Mãe de cabeça. Com algumas variações regionais, a cor branca se relaciona ao Pai Oxalá, Pretos Velhos e Almas. A cor azul é correlacionada com Oxum , e às vezes com Iemanjá. Marrom para Xangô, Verde para Oxóssi, vermelho para Ogum, rosa para as crianças, roxo para Nanã, branco e preto para Omulu e Pretos Velhos, preto e vermelho para os Exus. Quanto aos nossos centros vitais ou chacras, o primeiro, que se chama chacra básico ou raiz, emana a luz vermelha. O segundo ou umbilical, tem cor laranja. O Plexo Solar, a luz amarela. O chacra cardíado tem a cor verde, mas tambem a cor rosa. O quinto chacra ou laríngeo possui cor azul clara, o sexto ou frontal, o azul índigo e o sétimo ou coronário apresenta a cor violeta.


Estas cores serão da aura de uma pessoa, de acordo com qual chacra estiver pulsando mais. Mesmo que não consigamos ver as auras uns dos outros, de algum modo captamos suas emissões de energia, que irão nos cativar e atrair, ou produzir profundo desagrado e nos afastar.
As cores tambem fazem parte de um tipo de onda de energia, que permanece vibrando nos tratamentos terapeuticos de diferentes doenças físicas e sobretudo do estudo. A emissão de uma determinada cor a partir de uma ordem mental de alguem que tem forte poder eletromagnético, pode ser altamente curativa. Não é à toa que estudiosos chamam o uso das cores como elemento terapêutico, denominando esta técnica de “Cura Quântica”.Ao mentalizarmos positivamente uma cor, intuitivamente estaremos utilizando as propriedades daquela cor.
Voltando à nossa Umbanda, por exemplo, Ogum, tem o vermelho como cor representante. O vermelho remete à atividade, impulsividade, coragem, vitalidade, mas num sentido negativo pode induzir cólera intempestiva. Os filhos de Ogum possuem tambem estas características, e devem se esforçar para aprimorar as qualidades e evitar o lado negativo. O verde de Oxóssi, sempre nós dará a idéia de Cura, desfazer processos inflamatórios, circulatórios, doenças somáticas. O verde claro emana uma energia de limpeza, enquanto que o verde mais fechado tem forte ação anti inflamatória, regeneradora e antisseptica. E vemos que no grande panorama Cósmico, os caminhos se encontram, e as informações chegam a quem busca, de forma harmoniosa e complementar.
Aprendemos que Oxóssi pertence às matas verdes e exerce na Linha de Umbanda o poder de Cura e Proteção. O tom violeta é sedativo dos nervos motores, do sistema linfático, ajuda na recuperação de inflamações. O violeta (roxo) é a cor relacionada à Nanã, Iabá que se move lentamente, mora nas nascentes e locais lodosos ( que podemos comparar à linfa). Tem ação calmante sobre sue filhos. O azul, relacionado à Oxum e tambem à Iemanjá, traz a propriedades de renovação, superação, equilíbrio, limpeza.
Tambem Tribuem a cor dourada à Oxum. Não é uma cor natural, mas sim, sobrenatural. Aparece sempre como símbolo da realeza ou referente ao mundo mágico. É princípio e fim da alquimia e da pedra filosofal, sendo sinônimo de riqueza, poder. O rosa é a cor do amor incondicional, da compaixão e ajuda a expressar os sentimentos. Não por acaso compartilha com o verde a cor do chacra cardíaco. Já o branco contém em si todas as cores, com todas as suas propriedades, e não é por acaso que o branco é atribuído ao nosso Pai Oxalá. Cor da clareza, pureza e iluminação. Cor da inocência, verdade e integridade. Cor que irradia luz. O branco contém todas as cores e as destaca. Cor do chacra coronário, junto do viotela.



A utilização terapêutica das cores, chamada Cromoterapia, está intimamente ligada ao antigo Egito assim como a própria Medicina. O vínculo da Medicina ao Egito data de 2800 a.C. com IMHOTEP, considerado o Pai Universal da Medicina, pois foi ele quem escreveu os primeiros livros de Medicina, em rolos de papiros. E também foi ele quem fundou a primeira Escola de Medicina. Séculos mais tarde, Hipócrates (460-377 a.C.), médico grego, esteve no Egito estudando a matéria Médica com os sacerdotes-médicos, durante três anos.
De retorno a Cós, sua cidade natal, fundou a primeira Escola de Medicina da Grécia e elaborou o Juramento Médico baseado nos escritos de Imhotep. Vamos listar abaixo as vibrações coloridas emanadas dos alimentos, e bem utilizadas nos trará sempre equilíbrio e saúde: Alimentos de cor vermelha, laranja e amarela têm efeito alcalino. Alimentos verdes não são nem ácidos nem alcalinos: são neutros. Alimentos de cor azul, índigo e violeta têm efeito ácido. Alimentos vermelhos: carne, todas as frutas de casca vermelha, todos os vegetais vermelhos, agrião, beterraba, repolho roxo, cerejas, pimentão vermelho, cebola, uvas, rabanete. Alimentos laranja: cenouras, laranjas, abóboras, milho, damascos, tangerinas e pêssegos. Alimentos amarelos: damascos, manteiga, gemas de ovos, cenouras, milho, toronja, manga, melão, tutano, frutas de casca amarela e hortaliças amarelas. Alimentos verdes: hortaliças verdes e frutas dessa cor. Alimentos azuis: a maioria das frutas azuiz, como as ameixas, mirtilos, peixe, vitela, aspargos e batatas. Alimentos índigo: são os mesmos descritos em alimentos azuis e alimentos violeta. Alimentos violeta: berinjelas, brócolis-vermelho, beterraba, uva moscatel, amoras pretas.
Alex de Oxóssi






Rio Bonito – RJ

Fontes: http://www.kalinkababuska.com.br/cromoterapia/marrom.php http://pt.scribd.com/doc/19137/capitulo40 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bem-estar-cromoterapia/cr... http://www.cromoterapia.org.br/ Do site http://www.eusouluz.iet.pro.br/cromoterapia.htm trouxemos as cores dos alimentos propiciando a saúde Imagens: Google Imagens
Share this:
Email
Facebook
Print
Esta entrada foi publicada em julho 19, 2011 às 10:47 am e é arquivado em ORIXÁS,UMBANDA.

O ENSINO DE FILOSOFIA E O MISTÉRIO DA ENCRUZILHADA







O ENSINO DE FILOSOFIA E O MISTÉRIO DA ENCRUZILHADA

Diz a sabedoria nagô que a encruzilhada suscita movimento e mistério,
reino de Exu, o ponto de interseção de um feixe de caminhos, se traduz como o momento da escolha, seu ônus e seu bônus.

De um lado, existem aqueles que tomam seus rumos decididamente e não
pensam nas demais possibilidades, aparentemente não escolhem, decidem.
Entretanto, a decisão é por si só uma escolha, seja ela consciente ou não.

De outro lado, existem aqueles que, contrariamente, têm imensa dificuldade em escolher, se mantêm nas encruzilhadas por longos períodos, regidos pelo “e se”,inconscientes de que a não escolha é também, por si só, uma decisão, reduzem seu universo ao ambiente da encruzilhada, em si mesmo movimento, ponto de chegada e de partida do e para o mundo.

A encruzilhada é o ambiente da aporia e da dialética, seara de Exu, nela
todo sentido torna-se o contrário do esperado, todo não sentido ou objeto da não escolha se traduz como dúvida e angústia.

Eis o mistério da encruzilhada: optar é sempre negar.

Filosofia é encruzilhada. Agem como Exus aqueles que atribuem à Filosofia o poder de ensinar a refletir, já que é próprio de Exu confundir; do ponto de vista da encruzilhada todos os caminhos se assemelham e é isso que produz a dúvida, é isso que dificulta ou impede a escolha.
Em filosofia a encruzilhada de todos os caminhos é a não solução, já que toda solução pressupõe seu contrário, seu avesso, seu oposto e seu complemento.

Cabe à filosofia não escolher e, com isso, suscitar escolhas. Somos
aprendizes de Exu, nos iniciamos na arte de dissimular, de mostrar como verdade o que contradiremos logo a seguir.

Como Exus somos capazes de produzir mundos mágicos, abstratos, sem qualquer tipo de concretude, inventamos a felicidade, a liberdade, o infinito, o eterno e, no auge da criatividade, inventamos Deus, entes metafísicos, improváveis, mas graças às lides de Exus, absolutamente pensáveis, caminhos múltiplos de uma encruzilhada invisível e, nelas, escolhemos, decidimos,nos irmanamos, nos indispomos e nos contrapomos, erguemos fundamentos igualmente invisíveis, dizemos com a maior firmeza que quando duas ou mais pessoas estão reunidas em nome Dele, ali se ergue uma igreja.

Isso nos leva a uma outra manobra de Exu:
a metáfora, o sentido figurado;essa manobra nos permite dar às palavras sentidos absolutamente improváveis,um arsenal poderoso para aquele que aprendeu com ele a lição das lições: a retórica, o discurso, a mágica da significação. As palavras têm poder, formam corpos-pensamento, são capazes de alterar o humor, de depor reis, de destruir e erguer impérios. Essa manobra habilidosa de Exu possibilitou aos seus devotos dominar a própria natureza em seu duplo sentido: em si mesma e para nós próprios.

A natureza em si é aquela que nos faz acreditar na nossa capacidade
criadora e, a partir disso, nos transporta para fora dela; ao passo que a natureza para nós é a massa informe que moldamos à nossa imagem e semelhança, um jogo de palavras com tamanho poder realizador que produziu as duas filhas diletas do homem: a matemática e a ciência.

Filosofia é encruzilhada de tal monta que é possível, graças a Exu, destituir lhe a paternidade e filosofar sem se sequer mencionar os gregos.

Guilherme Augusto Rezende Lemos
fonte:http://www.hispanista.com.br/artigos%20autores%20e%20pdfs/307.pdf
HISPANISTA - Vol XI nº 40 – Enero – Febrero - Marzo de 2010
Revista electrónica de los Hispanistas de Brasil - Fundada en abril de
2000 ISSN 1676-9058 ( español) ISSN 1676-904X (portugués)
AUREA OLIVEIRA - Blog Umbanda Online