BLOG - UMBANDA PARA O MUNDO

Blog voltado às informações e conceitos da Umbanda Blog criado para divulgação de tudo que diz respeito à Umbanda e aos umbandistas, crenças e cultos afins, no Brasil e no mundo.


RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

 O MUNDO PODE TER SURGIDO DO NADA?


Tudo que esta no universo é plausível de ser explicado, tem uma causa. Sim, tudo que está no universo pode ser explicado, mas e o universo pode ser explicado? Qual a causa que deflagrou o universo?
Uma outra interrogação, talvez a mais essencial, é necessária: tudo que  existe tem uma causa? Se o universo existe, e parece que sim, deve ter uma causa! Satisfeitas as argumentações ou declarações de que o universo existe, qual sua causa?
Antes da resposta devemos lembrar que antes do universo, segundo a ciência, e isto também parece óbvio, não havia NADA, ou seja, não havia algo causado, (efeito), pois o nada não pode ser causa de alguma coisa, ou pode?
Robustecendo o quadro de questionamento, antes do surgimento do universo não havia aquilo que conhecemos como espaço/tempo, ou seja, não havia finitude, dimensionalidade, transitoriedade, mas havia o que? Nada do que conhecemos como as quatro dimensões (ou mais?): largura, comprimento, profundidade e tempo. Mas se não há a finitude e nem tempo, pode-se pensar na infinitude e na eternidade? Será que podemos pensar ou melhor imaginar naquilo que não conhecemos e nem temos condições de conhecer empiricamente? Vejamos!
O universo existe e antes dele nada existia, certo? Estaremos afirmando que ele existiu a partir do nada?  O nada pode ter causado o universo? Se o nada causou o universo ele pode causar outras coisas, mas ele tem causado outras coisas? Se a resposta for não, devemos pensar, ou melhor, procurar a resposta na Teologia, que além de crença, fé, rituais é também senso crítico.
Disse é também, mas com certeza não responderá se não estivermos “fundamentados” na crença da religião.
Na obra de nossa autoria Cura e Auto cura nas Religiões afro-brasileiras, comentamos a Cosmologia (criação) por intermédio de vários mitos que podem por meio de sua dimensão complementar a do logos, afirmar que o universo surgiu (cosmogênese) há 13,7 bilhões de anos, tal  qual afirma a astrofísica.
Observem que corroboramos com a ciência acadêmica, mesmo porque não podemos regredir a eventos passados infinitos (quando?!), ou seja, os eventos passados são finitos e, precisam ter um começo.
Assim justificamos, pois como pode ter eventos passados infinitos?  Simplesmente não podem, pois na eternidade não há espaço nem tempo, logo não há passado, presente e futuro. A eternidade não pode ter início (inicio do tempo que não existe) logo não pode ter fim, por isso que é eternidade.
Mas afinal, como surgiu o universo? Qual a sua causa primeva? O universo surgiu de acordo com o modelo do Big Bang.
As religiões afro-brasileiras explicam (algumas delas) que o Poder Volitivo dois Orishás, deu origem a “Pré-Energia” denominada Substância/Energia Escura, que ao condensar-se em um só ponto (Unidade Cosmológica inicial) deu origem a realidade finita do universo (espaço, tempo). Sim o Big Bang foi deflagrado a partir do “ovo primordial”. Com isto podemos afirmar que o universo obedece leis da termodinâmica (vide vídeo aula – Cosmologia – 2010), ou seja o universo já foi do tamanho de um ponto e ainda esta em expansão.
Aos cientistas que não desdenham das religiões e os que desdenham, sejam ou não cientistas, temos uma explicação oferecida pelas religiões afro-brasileiras, sobre a precedência dos Orishas (enviados do Deus Supremo) na cosmogênese, sendo, pois, segundo nossos fundamentos, os Senhores do Universo e de toda a criação. Axé!


http://sacerdotemedico.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html



RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

VALORIZAÇÃO DA TRADIÇÃO SACERDOTAL
                            

A constante da Tradição Espiritual que carregamos por dentro das religiões afro-brasileiras/americanas é uma unidade aberta em construção ou que permite releituras, repaginações ou ser reinterpretada.
Nessa esteira nos aconselham os Ancestrais Ilustres (guias espirituais) que nos assistem que não é possível ler as obras que nos orientaram a escrita há mais de duas décadas, como se fosse uma mensagem única e fixa. Ela deve constantemente passar por releituras, repaginações e reinterpretações. Assim como todas as demais obras...
Isto é muito salutar no atual momento das religiões afro-brasileiras que têm buscado o respeito incondicional com as diferenças, com a diversidade. Há várias religiões afro-brasileiras que no passado tinham conceitos, inclusive sobre entidades espirituais, completamente antagônicos e hoje estão revendo tais conceitos.
Se na atualidade trabalhamos com o diálogo gestáltico é importante que se saliente o conceito de Escola, não como uma instituição de ensino formal, mas como uma forma de interpretar, identificar e praticar o Sagrado por dentro das religiões afro-brasileiras, conhecimento vivencial que só pode ser adquirido na prática de pai para filho espiritual. Não há, portanto, cursos iniciáticos que possibilitem isso.
Estes conceitos estão sendo por nós propugnados, falados e acima disto vivenciados desde o ano 2000, por isso, temos em nosso templo vários tipos de toques ou rituais que atendem ao escopo citado e como forma de união e renovação das práticas religiosas afro-brasileiras onde a competição do passado está sendo cambiada por cooperação e respeito incondicional à diversidade.
Foi com o mote da Tradição ser passada de pai para filho, na vivência do terreiro e valorizando o sacerdócio que criamos o primeiro e segundo Congresso Internacional de Sacerdotes e Sacerdotisas das Religiões afro-brasileiras/americanas. E deles surgiu o Fórum Internacional Permanente do respeito à diversidade das religiões afro-brasileiras/americanas que conta com a participação espontânea, em vídeo, na internet, de mais de 200 sacerdotes e sacerdotisas que esperamos sejam mais de 500 até o III Congresso datado para 27 de outubro de 2012.
Reafirmando esta proposta publicamos texto: Unidade das religiões afro-brasileiras/americanas manifestada na diversidade de rituais.
A UNIDADE DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AMERICANAS MANIFESTADA NA DIVERSIDADE DE RITUAIS
Um dos processos que contribuem para a Paz Mundial conforme aprendemos na Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (Templo de Fundamentos), implica na reunião de todos os povos em torno de um conhecimento não fragmentário da Realidade, que compreende as realidades espiritual e material como uma só, sendo esta última a manifestação da primeira.
Sabemos que o conhecimento humano foi setorizado em quatro formas de se observar a realidade, a saber, a filosofia, a arte, a ciência e a religião. Percebemos que, embora os méritos de desenvolvimento desses quatro ramos do conhecimento sejam diferentes, seus objetos de estudo são o mesmo, qual seja a Realidade em seus aspectos concretos ou abstratos. Considerando que o homem contém em si tanto as realidades concretas como as abstratas, sendo ele o microcosmo que representa o macrocosmo. Em última análise podemos dizer que o objeto de estudo dos quatro pilares do conhecimento é o próprio homem e sua identidade com o cosmo.
O papel de nosso Templo de Fundamento, desde sua manifestação no plano Terra em 1970, assim como outros templos, é colaborar para a reversão do processo de fragmentação que ocasiona os conflitos internos (dilemas existenciais de cada indivíduo) e os conflitos externos ou sociais (guerras, desigualdades sociais e injustiças).
Em obediências às Confrarias Espirituais, nossa Casa de Fundamentos estabeleceu mais um marco dentro do processo de respeito incondicional às diferenças quando no dia 28 de julho de 2000 anunciou que, a partir de então, haveria vários ritos públicos. Esses toques ou ritos abrangem uma gama ampla de entendimento do Sagrado ou ângulos de interpretação, fazendo a reunião de praticamente todos os setores ou Escolas dentro das religiões afro-brasileiras.
Para demonstrar nossa proposição, basta observarmos os vários ritos desenvolvidos quinzenalmente, conforme o esquema abaixo:
Toque de Encantados (contato com os encantados ou encantarias várias promovendo a união com a pajelança, jurema, terecô, tambor de mina e outros)
Toque de Umbanda Traçada (influências evidentemente ameríndias e africanas, promovendo a união com os praticantes do culto omolocô, do candomblé de caboclo e todos os demais que fazem essas ligações)
Toque da Kimbanda (fortes vínculos com os exus que carregam toda a valência de sua função de ser elo de comunicação e transportador do axé)
Toque de Umbanda Mítica – Mista (influências regionais com a presença das entidades que se manifestam como caboclinhos, meninas das águas, marinheiros, boiadeiros, etc, fazendo o entrelaçamento étnico e dos sincretismos que surgiram dentro da Umbanda.
Toque de Umbanda Esotérica (aspectos iniciáticos da umbanda preconizados por Matta e Silva e sua linhagem)
Como podemos observar nos vários toques ou rituais existe uma ampla integração entre todas as Escolas ou setores das religiões afro-brasileiras, algo pioneiro e que promove o respeito incondicional às diferenças rituais, à diversidade. Isso só é possível pelo conhecimento que vivenciamos na prática sobre todos esses setores, nunca desdenhando de nenhum deles. Os vários ritos representam, exclusivamente, uma integração da visão regionalista sendo que todos são igualmente importantes e tem suas funções precípuas dentro da coletividade terrena.
Na maior parte dos templos, já existe uma compreensão mais ampla dos pontos em comum entre todos os setores das religiões afro-brasileiras. Nossa Casa de Fundamentos é capaz de realizar esta interação devido ao seu aprofundamento e visão aberta sobre as religiões afro-brasileiras.
Essa postura de vanguarda, que dividimos com todas as Escolas, permite a inclusão total e o respeito a todas as manifestações das religiões afro-brasileiras. Está claro agora que somente com esta compreensão aberta do Sagrado, desenvolvida por nós ao longo dos anos, é possível a integração com todos os setores. Axé!

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

VALORIZAÇÃO DA TRADIÇÃO SACERDOTAL
                            

A constante da Tradição Espiritual que carregamos por dentro das religiões afro-brasileiras/americanas é uma unidade aberta em construção ou que permite releituras, repaginações ou ser reinterpretada.
Nessa esteira nos aconselham os Ancestrais Ilustres (guias espirituais) que nos assistem que não é possível ler as obras que nos orientaram a escrita há mais de duas décadas, como se fosse uma mensagem única e fixa. Ela deve constantemente passar por releituras, repaginações e reinterpretações. Assim como todas as demais obras...
Isto é muito salutar no atual momento das religiões afro-brasileiras que têm buscado o respeito incondicional com as diferenças, com a diversidade. Há várias religiões afro-brasileiras que no passado tinham conceitos, inclusive sobre entidades espirituais, completamente antagônicos e hoje estão revendo tais conceitos.
Se na atualidade trabalhamos com o diálogo gestáltico é importante que se saliente o conceito de Escola, não como uma instituição de ensino formal, mas como uma forma de interpretar, identificar e praticar o Sagrado por dentro das religiões afro-brasileiras, conhecimento vivencial que só pode ser adquirido na prática de pai para filho espiritual. Não há, portanto, cursos iniciáticos que possibilitem isso.
Estes conceitos estão sendo por nós propugnados, falados e acima disto vivenciados desde o ano 2000, por isso, temos em nosso templo vários tipos de toques ou rituais que atendem ao escopo citado e como forma de união e renovação das práticas religiosas afro-brasileiras onde a competição do passado está sendo cambiada por cooperação e respeito incondicional à diversidade.
Foi com o mote da Tradição ser passada de pai para filho, na vivência do terreiro e valorizando o sacerdócio que criamos o primeiro e segundo Congresso Internacional de Sacerdotes e Sacerdotisas das Religiões afro-brasileiras/americanas. E deles surgiu o Fórum Internacional Permanente do respeito à diversidade das religiões afro-brasileiras/americanas que conta com a participação espontânea, em vídeo, na internet, de mais de 200 sacerdotes e sacerdotisas que esperamos sejam mais de 500 até o III Congresso datado para 27 de outubro de 2012.
Reafirmando esta proposta publicamos texto: Unidade das religiões afro-brasileiras/americanas manifestada na diversidade de rituais.
A UNIDADE DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS/AMERICANAS MANIFESTADA NA DIVERSIDADE DE RITUAIS
Um dos processos que contribuem para a Paz Mundial conforme aprendemos na Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (Templo de Fundamentos), implica na reunião de todos os povos em torno de um conhecimento não fragmentário da Realidade, que compreende as realidades espiritual e material como uma só, sendo esta última a manifestação da primeira.
Sabemos que o conhecimento humano foi setorizado em quatro formas de se observar a realidade, a saber, a filosofia, a arte, a ciência e a religião. Percebemos que, embora os méritos de desenvolvimento desses quatro ramos do conhecimento sejam diferentes, seus objetos de estudo são o mesmo, qual seja a Realidade em seus aspectos concretos ou abstratos. Considerando que o homem contém em si tanto as realidades concretas como as abstratas, sendo ele o microcosmo que representa o macrocosmo. Em última análise podemos dizer que o objeto de estudo dos quatro pilares do conhecimento é o próprio homem e sua identidade com o cosmo.
O papel de nosso Templo de Fundamento, desde sua manifestação no plano Terra em 1970, assim como outros templos, é colaborar para a reversão do processo de fragmentação que ocasiona os conflitos internos (dilemas existenciais de cada indivíduo) e os conflitos externos ou sociais (guerras, desigualdades sociais e injustiças).
Em obediências às Confrarias Espirituais, nossa Casa de Fundamentos estabeleceu mais um marco dentro do processo de respeito incondicional às diferenças quando no dia 28 de julho de 2000 anunciou que, a partir de então, haveria vários ritos públicos. Esses toques ou ritos abrangem uma gama ampla de entendimento do Sagrado ou ângulos de interpretação, fazendo a reunião de praticamente todos os setores ou Escolas dentro das religiões afro-brasileiras.
Para demonstrar nossa proposição, basta observarmos os vários ritos desenvolvidos quinzenalmente, conforme o esquema abaixo:
Toque de Encantados (contato com os encantados ou encantarias várias promovendo a união com a pajelança, jurema, terecô, tambor de mina e outros)
Toque de Umbanda Traçada (influências evidentemente ameríndias e africanas, promovendo a união com os praticantes do culto omolocô, do candomblé de caboclo e todos os demais que fazem essas ligações)
Toque da Kimbanda (fortes vínculos com os exus que carregam toda a valência de sua função de ser elo de comunicação e transportador do axé)
Toque de Umbanda Mítica – Mista (influências regionais com a presença das entidades que se manifestam como caboclinhos, meninas das águas, marinheiros, boiadeiros, etc, fazendo o entrelaçamento étnico e dos sincretismos que surgiram dentro da Umbanda.
Toque de Umbanda Esotérica (aspectos iniciáticos da umbanda preconizados por Matta e Silva e sua linhagem)
Como podemos observar nos vários toques ou rituais existe uma ampla integração entre todas as Escolas ou setores das religiões afro-brasileiras, algo pioneiro e que promove o respeito incondicional às diferenças rituais, à diversidade. Isso só é possível pelo conhecimento que vivenciamos na prática sobre todos esses setores, nunca desdenhando de nenhum deles. Os vários ritos representam, exclusivamente, uma integração da visão regionalista sendo que todos são igualmente importantes e tem suas funções precípuas dentro da coletividade terrena.
Na maior parte dos templos, já existe uma compreensão mais ampla dos pontos em comum entre todos os setores das religiões afro-brasileiras. Nossa Casa de Fundamentos é capaz de realizar esta interação devido ao seu aprofundamento e visão aberta sobre as religiões afro-brasileiras.
Essa postura de vanguarda, que dividimos com todas as Escolas, permite a inclusão total e o respeito a todas as manifestações das religiões afro-brasileiras. Está claro agora que somente com esta compreensão aberta do Sagrado, desenvolvida por nós ao longo dos anos, é possível a integração com todos os setores. Axé!