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DIREITOS HUMANOS E ESPIRITUALIDADE





DIREITOS HUMANOS E ESPIRITUALIDADE

Para quem transita pela questão dos Direitos Humanos e também é
espiritualista, algumas questões sempre vem à mente, sobretudo, como
conciliar problemas aparentemente contraditórios como assumir a causa
dos Direitos Humanos, que nos leva a "lutar" por todos aqueles que são
vítimas do preconceito, da violência ou da opressão política e
econômica., e acreditar que a vida humana é regulada por uma força
superior que pode ser chamada de Lei de causa e efeito ou Lei do Carma.

E, se a pessoa for espiritista, ela ainda acredita que antes de encarnar
o espírito escolheu um gênero de provas e, em função desta escolha
nascerá homem ou mulher, rico ou pobre, no Brasil ou na Europa etc., não
sendo, portanto, essas questões humanas meras contingências ou fruto do
acaso.

Nesse sentido, se alguém precisa expiar ou passar por vicissitudes
negativas na vida, ter ou não os Direitos Humanos não vai fazer
diferença. A pessoa passará por aquilo que precisa, mesmo que para os
olhos humanos ela pareça ter sido vítima ou ter passado por algo que não
merecia.

Mas, como salientei acima, essa é uma falsa questão. Obviamente que cada
um vai passar pelo que necessita e merece, mas temos o livre-arbítrio
para não sermos o instrumento escolhido pelo “acaso” para ser o
responsável pela vicissitude negativa que alguém mereça receber.

Em outras palavras, se eu sou adepto dos Direitos Humanos ou sou contra a
violência, a probabilidade de ser escolhido para ser o instrumento do
carma negativo que alguém precisa vivenciar é pequena.

Porém, como alguém tem que ser o escolhido para ser o responsável pelo
escândalo, podemos nos esforçar para não ser este instrumento. O
escândalo ainda é necessário nos chamados mundos de provas e expiações,
como é o caso da Terra, mas temos o livre-arbítrio moral de escolher
vibrar amor ou ódio e, assim, ser escolhido pelo “destino” para realizar
o carma positivo ou negativo dos outros.

Assim, ser adepto dos Direitos Humanos e procurar estender as mãos para
todos aqueles que são “vítimas” na Terra tem que ser uma opção
interiorizada, uma atitude (ação interior sentimental), mesmo sabendo
que ninguém é vítima e que sempre iremos receber apenas o que merecemos.
Ou seja, estamos a cada segundo colhendo apenas o que plantamos.

E no caso daquele que é o algoz dos Direitos Humanos?
Como proceder com ele?

Obviamente que ele também está sujeito à Lei de causa e efeito, e também
só receberá o que merece.
Mas o espiritualista sabe que o algoz dos Direitos Humanos é também um
espírito em evolução e que merece auxilio e não castigo, pois foi
utilizado como instrumento para “ferir” os Direitos Humanos daquele que
precisava passar por esta expiação.

Nesse sentido, ao invés de punição, o ideal seria buscar reeducá-lo, no
plano da intenção, obviamente, pois, como já salientamos, ele também
receberá somente aquilo que merece, em função do seu próprio carma.

Enfim, é possível abraçar a causa dos Direitos Humanos e ser
espiritualista, compreendendo que nossas ações obedecem a uma força
maior e que tudo aquilo que nos parece injustiça, do ponto de vista do
espírito é a justiça Divina em ação.
E a melhor maneira do espiritualista trabalhar com os Direitos Humanos é
seguindo o ensinamento transmitido por Chico Xavier ao afirmar que, o
bom samaritano, é aquele que ajuda o que necessita, não acusa o que não
ajuda e ainda estende a mão ao agressor.


Rosa de Nazaré,comunidade Grupo Espirito Liberdade
Umbanda Online

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